Cerca de 50 crianças e jovens entre 11 e 17 anos estiveram na tarde deste sábado (13), no Complexo Esportivo de Badminton, localizado na Universidade Federal do Piauí para realização das Olimpíadas das Escolas Particulares, organizado pelo Sindicato das Instituições de Ensino Privado do Estado do Piauí – Sinepe-PI. Com 60 jogos ao longo do dia, o evento reuniu alunos, professores, pais e gestores das instituições para incentivar o esporte.
Participaram da competição a Bright Bee, CEV, Colégio Eisntein, Colégio Objetivo, Pró-Campus, Colégio Sagrado Coração de Jesus, Diocesano, Instituto Dom Barreto, Madre Maria Villac e Santa Maria Goretti, com 50 atletas ao todo.
O Piauí é um verdadeiro celeiro para o badminton nacionalmente e sempre emplaca atletas na seleção brasileira e o evento é uma oportunidade para aqueles atletas que estão em seus primeiros contatos com a peteca e a raquete. É que na categoria sub-14, a classificação vale vaga para os Jogos Escolares Brasileiros.
Giovana Pereira estava acompanhada de seus pais, que vibravam por ela a cada ponto no duelo. Na saída da quadra, o suor logo foi enxuto pela toalha nas mãos de Gleidjlane Pereira, que já viu a filha estar na mesma situação outras vezes. Em seu retorno às quadras após uma pausa, Giovana foi a terceira colocada na dupla feminina e na dupla mista nos JEBs de 2022.
“É bem legal jogar, eu faço isso por prazer, mas os amigos que você faz jogando é que ficam. Nos JEBs eu fiz amigos por todos os lugares do país e agora espero voltar e competir novamente”, contou Giovana, que ressaltou o apoio dos pais. “Quando eu venci a competição no ano passado e me classifiquei para os JEPs (jogos piauienses), nós fomos para a Potycabana treinar, mesmo com o vento, só com peteca e raquete, sem rede. Meu pai aprendeu a jogar e fomos melhorando”.
A vaga nas finais pelo segundo ano seguido diz muito sobre como os treinos em família ajudaram Giovana a alcançar outro ritmo em seu jogo.
Esporte enquanto pequena amostra do mundo
Profissional de educação física e um dos técnicos na competição, o professor Erison Carvalho falou sobre os reflexos na sociedade. “O esporte é uma miniatura do mundo. Tudo na vida a gente precisa de competição, envolvimento, participação e o esporte nos dá essa possibilidade de perceber isso na vida, o que temos no esporte, levamos para o cotidiano. O esporte nos proporciona viver esse pequeno mundo para irmos para o cotidiano”, disse Erison.
“O grande ponto a ser destacado é a integração das escolas”, ressaltou o diretor da Bright Bee, Paulo Lombardi. A união entre as escolas é um fator fundamental e o incentivo ao esporte são vistos pelo gestor como fatores que poderão ser utilizados na construção de adultos melhores.
“Nós sabemos da importância do educador e do profissional de educação física, em particular, então o fato das escolas estarem juntas já é muito importante para nossas crianças. O incentivo ao esporte, à prática saudável, eu acredito que isso faça com que eles, lá na frente, tomem decisões mais assertivas. O esporte faz com que os alunos e os atletas sejam mais disciplinados, responsáveis, conscientes de seu corpo e o nosso papel como gestor é sempre estar perto de nossos alunos”, ressaltou Lombardi.
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