Para disputar a Série C do Campeonato Brasileiro, o Altos dispensou atletas e trouxe alguns nomes já conhecidos do time altoense, como o Manoel, maior artilheiro do Jacaré. O jogador retorna para a sua oitava temporada no clube para disputar mais uma vez o Campeonato Brasileiro. Apesar de já ter uma história na equipe, Testoni ressaltou a importância de Manoel, mas ressaltou que o atleta vai precisar buscar o seu espaço.
“É um jogador importante, já conhece o clube, mas é igual a todos os demais jogadores e vai precisar buscar o espaço dele. Eu respeito a história, é um herói do clube, mas nós precisamos ver o momento, o importante é o momento, qual é a resposta que ele vai dar para a gente dentro de todos os componentes, técnico, físico. Ele entra como todos, uma coisa que eu coloco para todos é que está tudo em aberto no grupo, a gente tem ainda mais esse trabalho para ser feito em campo aberto, temos essa semana para ajustar para a nossa estreia. Tudo ainda está em aberto, vai depender da resposta que eles vão me dar”, explicou o treinador.
Em suas antigas passagens pelo Altos, Manoel atuou como ponta, porém para esta temporada o atacante foi contratado para atuar como centroavante, segundo Testoni. “Estávamos em busca de um camisa nove no mercado, não estávamos em busca de um ponta ou de um meia, estávamos a procura de um nove, um cara de referência, e se não fosse ele, seria outro nove. Já tive essa conversa com ele, e isso que eu espero dele, uma resposta dentro de campo diante da situação, claro que daqui a pouco eu possa usar Joelson, posso usar Yan, posso usar ele em outra função, não tem problema em ajustar. Mas a ideia inicial é usar o Manoel como nove”, declarou.
Com a responsabilidade de atuar como camisa nove e marcar gols, Manoel vai precisar fazer uma campanha distinta da que fez na última temporada, onde sofreu para marcar gols. Com isto em mente, Testoni afirmou que para resolver esse problema é necessário primeiro montar um time que crie oportunidades, para que elas cheguem no jogador.
“Primeiramente a gente procura montar um time de construção, quando fazemos um gol lá na frente, precisamos que a jogada se inicie lá atrás, quando temos uma equipe defensivamente sólida, consistente, precisamos que o pessoal da frente dê o primeiro combate, a primeira pressão. O futebol é coletivo, e a nossa forma de trabalhar é qualificar a construção, qualificar o último terço do campo, para essa bola chegar nessa última parte e se chegar no último terço do campo a possibilidade dele fazer gols é maior”, pontuou Testoni.
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