O delegado Jorge Terceiro vai passar a integrar a mais nova equipe do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), sob direção do delegado Francisco Costa, o Barêtta. O objetivo é dar maior celeridade às investigações em curso na delegacia especializada, sobretudo na zona norte de Teresina.
Em entrevista ao GP1, o delegado Barêtta afirmou que atualmente o DHPP conta com 6 delegados (Robert Lavor, Danúbio Dias, Genival Vilela, Bruno Ursulino, Divanilson Sena, Fernanda Novaes), além do Núcleo de Feminicídio, que é representado pela delegada Natália Figueiredo.
“Essa nova equipe vai dar dinamismo ao nosso trabalho, porque o crime de homicídio é o que causa maior clamor público, maior sensação de insegurança na sociedade. Portanto, o delegado geral, Luccy Keiko, como o secretário de Segurança Pública, Chico Lucas, estão implementando mais uma equipe. Hoje, nós temos seis delegacias na estrutura do DHPP, o delegado e o secretário também estão colocando mais uma viatura à disposição de cada equipe para que a gente tenha mais produtividade e resolutividade, mas essa celeridade jamais poderá tirar a qualidade do nosso trabalho e profissionalismo de investigar como sempre fizemos”, pontuou o diretor do DHPP.
Barêtta ressaltou a experiência de Jorge Terceiro, que nos últimos anos atuou como delegado Regional de Piripiri. Conforme o diretor do DHPP, o novo delegado já iniciou os trabalhos em inquéritos remanescentes e o objetivo é que a especializada possa retomar o índice de resolutividades de casos, que em anos anteriores chegou ao patamar de 80%.
“Recebemos o delegado Jorge Terceiro, que já está sendo transferido de Piripiri para Teresina. Ele já está aqui hoje, recebeu alguns inquéritos remanescentes para que ele tenha uma base do ritmo e metodologia empregados no trabalho de investigação no DHPP, porque o trabalho de investigação do crime contra a vida, o homicídio, especificamente, difere de qualquer outra investigação, ele tem uma complexidade. O policial que investiga homicídio tem que ser bom, que vai ao local, no IML, no Instituto de Criminalística. Portanto, acompanha toda a investigação”, destacou Barêtta.
A nova equipe de investigadores vai se integrar à Delegacia de Homicídios Norte 3. Atualmente, a Delegacia de Homicídio Norte 1 é comandada pelo delegado Genival Vilela e Delegacia de Homicídio Norte 2 tem à frente o delegado Robert Lavor.
“Na região norte de Teresina nós temos duas delegacias, a Norte 1 e a Norte 2. Por exemplo, o delegado Robert Lavor responde pela Grande Santa Maria, que tinha uma demanda muito grande, tanto na prática do crime de homicídio como também na desova de corpos. Então em toda ocorrência de homicídio, latrocínio, necessariamente, é aberto inquérito policial e o caso deve ser investigado. Portanto, nós estamos ampliando os trabalhos, naquela máxima: nós não construímos provas para o promotor, juiz, nem para a defesa, nós construímos provas para o inquérito, o processo, por isso temos que ter a imparcialidade necessária, também não podemos construir prova só para subsidiar uma denúncia e desprezar o que diz a defesa, nós vamos levar em conta todos os lados para que o inquérito policial saia bem feito, para que leve aquele individuo ou ao tribunal do júri ou a juiz singular para sentença”, finalizou o diretor do DHPP, Francisco Costa, o Barêtta.
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