O Fluminense-PI fez uma partida muito abaixo do seu rendimento e foi derrotado por 4 a 0 para a Ponte Preta, sendo eliminado na primeira fase da Copa do Brasil. Eduardo, técnico do Vaqueiro, afirmou que não dá para explicar o que aconteceu na partida. Porém, ressaltou que faltou atitude por parte do Tricolor e elogiou a postura do adversário, que fez um bom jogo.
“Explicar é difícil, foi uma derrota feia. Acho que faltou um pouco de atitude da nossa parte, um pouco mais de imposição. Temos que dar méritos para os times deles também, analisando o jogo eles foram superiores em todos os sentidos. Tecnicamente e fisicamente, é uma equipe que sempre mostrou imposição física muito grande. Toda bola que eles perdiam, automaticamente já chegavam e matavam à jogada, não permitindo a gente jogar”, disse Eduardo.
Segundo ele, outro quesito que também atrapalhou o Fluminense-PI foi quantidade de cartões amarelos que o time levou no primeiro tempo. “Ficou uma situação muito ariscada, deu para perceber que os jogadores começaram a cercar mais, evitando o contato para não serem expulsos”, declarou o técnico.
Outro ponto que Eduardo acredita que pesou na partida, foi o excesso de lesão. “Não era qualquer partida, era um jogo que queríamos passar, um jogo que pensávamos em ter um ritmo bem melhor, uma qualidade técnica bem melhor. Mas infelizmente as condições físicas em que chegamos aqui não foi a ideal”, ressaltou o comandante.
Questionado sobre se a eliminação afeta a sequência do Vaqueiro na temporada, Eduardo afirmou que não. De acordo com ele, o que preocupa é postura do time, mas que irá ver isso no decorrer da competição, conversando com o elenco. Mesmo com todo esse cenário, o comandante se exaltou a qualidade de seu grupo, mas que precisam fazer mais faltas para impedir algumas jogadas.
“Sempre peço para eles um pouco mais de imposição física. Acredito que é uma equipe vitoriosa, uma equipe que chega. Tecnicamente temos uma equipe que possa chegar, apesar de certas limitações, como a quantidade de atletas que nós temos. Mas é equipe campeã, que chega, que precisa fazer muito mais falta do que nós estamos cometendo, parando as jogadas. Se for contar a quantidade de faltas que o adversário fez, é um absurdo. Mas é o jogo, hoje em dia é de muito contato, pouco espaço, e o nosso time cedeu muito espaço para o adversário jogar. Mérito para eles também que possuem uma equipe superior à nossa”, declarou o comandante.
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