O Fluminense-PI realiza a última atividade nesta segunda-feira (27), no Lindolfo Monteiro, antes de encarar a Ponte Preta, na terça-feira (28), pela 1ª fase da Copa do Brasil e terá um elenco mais recheado e com mais peças a disposição, apesar das lesões de Dênis, Gean e Bismarck. Para além da disposição dos atletas, a Copa do Brasil representa uma virada de chave para o Flu-PI e tem status de jogo mais importante do primeiro trimestre para a equipe no cenário nacional após a classificação antecipada à segunda fase do Campeonato Piauiense.
A importância da virada de chave é um consenso dentro do clube e Eduardo afirmou que “não adianta ficar com aquele discurso (de prioridade) sendo que a realidade é outra. Copa do Brasil é muito importante para a gente e os jogadores estão cientes”. Com a única vantagem advinda do fato de jogar em casa – melhor colocada no Ranking Nacional da CBF, a Ponte Preta joga pelo empate – o técnico tem bem nítido qual será a forma do Fluminense-PI atuar.
“Procurar o gol, a gente tem que jogar de uma forma agressiva também com a posse de bola, procurando o gol, já que precisamos do resultado e só a vitória nos interessa. Mas ao mesmo tempo saber que são 90 minutos de jogo, você não pode se atirar de qualquer forma e dar uma situação de pegar gols que vai nos prejudicar. Então você tem que se precaver, tem que aumentar o nível de concentração quando está sem a bola e ter essa agressividade para definir as jogadas, chutar mais no gol”, disse Eduardo.
O técnico tem muito nítido o que o elenco precisa neste momento: fortalecimento mental. Por isso, a importância de atleta mais velhos em conjunto com os mais novos, que tem ganhado mais minutos entre Campeonato Piauiense e Copa do Nordeste.
“Tecnicamente sim, independente da idade você tem jogadores que correspondem. A gente espera que emocionalmente eles possam corresponder. Sempre falamos que taticamente é nosso dever da comissão passar, tecnicamente é o dom deles, mas o mais importante de tudo é o lado mental. Hora de ficar focado, concentrado, aquele que é mais forte mentalmente sempre sai com a vitória”.
Nova função
A Copa do Brasil não é mais um território desconhecido pelo Fluminense-PI, que venceu o Oeste e empatou com o Santos na campanha de 2022. Naquela temporada, Eduardo ainda atuava e esteve em campo em ambos os jogos. Agora, na função de técnico, Edu não enxerga mudanças na ânsia por competir.
“Acho que a única coisa que muda é a posição que vou estar, a vontade, a vibração, o pensamento é sempre o mesmo: vencer, dar o melhor, hoje fazer com que o meu grupo dê o melhor e que saia com o resultado positivo que é aquilo que todo mundo espera”, disse o treinador.
Para isso, Edu vê como um fator primordial o espírito da equipe. O treinador quer um time que dispute com seus adversários em outro nível, que ainda não apareceu na Copa do Nordeste.
“Espírito, o que eu tento sempre passar é isso, estar naquele espírito de luta, de vencer a qualquer custo, de aumentar o nível de concentração, de vibração. A partir do momento que você é vibrante, automaticamente você é mais concentrado. O que eu penso e o que eu falo para eles e foi um diferencial daquela equipe do ano passado, um time brigador, raçudo, que ia para dividir e ganhava a bola”, afirmou Eduardo.
As equipes se enfrentam nesta terça-feira (28), no estádio Lindolfo Monteiro, a partir das 21h.
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