Profissionais da Enfermagem de todo o Brasil realizaram mobilização na manhã desta terça-feira (14) com o objetivo de pressionar o Governo Federal, o Supremo Tribunal Federal (STF) e entidades privadas para resolução do imbróglio envolvendo o piso salarial da Enfermagem. Em Teresina, a mobilização aconteceu em frente ao Hospital Getúlio Vargas (HGV), no Centro da capital.
Em entrevista ao GP1, o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Piauí (Senatepi), Erick Riccely, destacou que o objetivo da mobilização é cobrar ao chefe do Executivo a garantia do salário reajustado aos profissionais da área. “Estamos buscando destravar esse piso salarial que está há muito tempo aprovado, desde o dia 5 de setembro de 2022. Então o que buscamos aqui é uma sensibilidade com uma máxima urgência do chefe do Executivo”, declarou Erick.
Ele destacou que por conta da falta do piso, alguns profissionais da enfermagem recebem até menos do que um salário mínimo. “Muita gente acha que a enfermagem recebe um salário digno, mas isso não é verdade, a grande maioria recebe um salário, e às vezes até menos do que isso. Então soltamos nossa voz nesse momento buscando tirar de uma vez por todas esse impasse”, ressalta.
Custeio do piso
Aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a lei determina que os enfermeiros recebam o piso de R$ 4.750 e R$ 3.325 para os técnicos de enfermagem; além de R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras.
A maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu suspender a validade do piso nacional de enfermagem por não apresentar fontes de custeio para arcar com o aumento de gastos.
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