São 30 anos que Nilson de Sousa se divide entre Teresina e Timon para dar treinar os atletas do CT Maranhão. Um dos principais técnicos do atletismo brasileiro, o treinador vê seu trabalho gerando frutos com medalhas Olímpicas, quebra de recordes e classificações dos velocistas. De olho no Sul-Americano com Letícia Nonato, o técnico vê o melhor momento da atleta.
“Uma caminhada longa e as coisas não acontecem da noite para o dia. É preciso você trabalhar muito duro, sério, para que se chegue a esses resultados. Nosso próximo objetivo é representar bem o Brasil no Sul-Americano em Cascavel. Estamos muito confiantes que Letícia venha fazer marcas melhores das que fez agora no Brasileiro. Sabemos da condição física da qual ela se encontra, está em uma das melhores fases da sua carreira. Precisa-se ter um ritmo de competições, que este ano foram muito distantes”, disse Nilson.
Corrida contra o tempo
Nilson já viu uma série de atletas pelas pistas por onde disputou e, apesar de um incontável número de pessoas, ele não titubeia ao classificar seu adversário: o tempo. Alimentar a fome de um atleta de alto rendimento, ainda mais campeões em todas as categorias, passa por um trabalho interdisciplinar.
“É o que a gente propõe para eles, se desafiar sempre. Nosso maior adversário é o tempo, o relógio, o crônometro e para isso que a gente treina. Lógico que vamos ter adversários de outros países, estados e cidades, mas nosso maior adversário é o tempo. Quanto mais rápido você correr, menos tempo você vai gastar nessa corrida”, afirmou o técnico.
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