Renato Rodrigues
Paulo Vitalino
Decepção. Foi assim que Eduardo resumiu a não classificação do Piauí para a fase eliminatória da Série B do Campeonato Piauiense. Com apenas um gol na competição, o que deve ter deixado o ex-centroavante não muito contente, Edu fez um balanço das atuações do Piauizão Vibrante ao longo da competição. Para ele, a ineficiência na hora de concluir e marcar gols foi o fator de maior peso na saída precoce do torneio.
“Decepção. A gente esperava mais, até pelo que produzimos, em quatro jogos que fizemos um foi muito horrível porque não fizemos nada que trabalhamos. Os outros três jogos poderíamos ter duas vitórias e estar aí com mais tranquilidade, mas é isso, futebol é eficiência. Hoje por exemplo poderia ter conseguido esse resultado que estávamos procurando, mas a gente não foi eficaz e quando você não consegue nesses momentos decisivos você fica para trás e foi o que aconteceu”, disse Eduardo.
Falta de confiança ou ações precipitadas?
Durante uma série de entrevistas, o técnico Eduardo falou sobre a falta de calma na hora de finalizar e marcar gols, mas também sobre a falta de paciência no seguimento das jogadas. Para o treinador, faltou ‘cabeça fria’.
“Ali dentro da área, o momento mais difícil do futebol é o gol, nesse momento tem que ter tranquilidade, cabeça fria, saber a importância daquele momento e estar concentrado para não se precipitar. E eu digo até para o último passe, aquele decisivo, a gente se precipitou várias vezes. Jogadas que a gente via que tinha grandes chances de chegar ao gol, mas tomavam ações em campo precipitadas e isso prejudicou bastante. Mas no geral eu estou contente com o que eles produziram dentro de campo, a forma, a compactação”, afirmou Eduardo.
O técnico elencou outros fatores que contribuíram com a queda do time. Além da falta de calma, Eduardo viu um elenco curto a sua disposição. A necessidade de improvisação em diversos lados do campo, apesar do grupo que se tinha para jogar, a saída de Toti e o fato de não ter conseguido inscrever Netho Brasil foram fatores que contribuíram de maneira negativa.
E agora?
Em entrevista ao GP1 Esporte, Vicente Medeiros, gerente de futebol do Fluminense-PI afirmou que a experiência de Eduardo com o Piauí serviria como um ‘laboratório’. A ideia é que o técnico assumisse o comando do Fluminense-PI para o vasto calendário de 2023, quando o tricolor jogará, além do estadual e Série D do Brasileirão, a fase de grupos da Copa do Nordeste e a Copa do Brasil. O treinador se colocou à disposição do que o clube achar melhor para o seguimento do planejamento.
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