O Templo Espírita de Umbanda São Jorge Guerreiro Cabana Nego Gerson, localizado na Vila Dagmar Mazza, zona sul de Teresina, emitiu na noite desse sábado (27), nota de repúdio após o seu pai de santo, Bruno Santos, mais conhecido como Pai Bruno de Ogum, ser acusado de estuprar várias crianças.
Por meio de nota, os membros e frequentadores do templo afirmaram que "repudiam qualquer conduta inapropriada que envolva assédios, abusos ou violência sexual de qualquer natureza".
O templo ressalta ainda que não compactua com qualquer ato de cunho criminoso associado ao terreiro, pois isso contraria “os princípios morais e éticos” da crença e seus adeptos.
Confira a nota na íntegra:
Nota de repúdio
“Nós, membros e frequentadores da Cabana Nego Gerson, vem a público, por meio desta nota, manifestar indignação e repúdio a qualquer conduta inapropriada que envolva assédios, abusos ou violência sexual de qualquer natureza.
Desta forma, reafirmamos com veemência, de que não compactuamos com qualquer ato de cunho criminoso associados ao nosso terreiro, pois isso contraria os princípios morais e éticos de nossa crença e seus adeptos.
Entenda o caso
Um pai de santo da religião de matriz africana Umbanda, conhecido como Pai Bruno de Ogum, está sendo acusado de estuprar várias crianças e adolescentes em Teresina. Bruno Santos é pai de santo do Templo Espírita de Umbanda São Jorge Guerreiro Cabana Nego Gerson, localizado na Vila Dagmar Mazza, na zona sul de Teresina.
O GP1 apurou que foi um seguidor do pai de santo quem conseguiu desmascarar o religioso. Ele teria criado um perfil falso nas redes sociais e iniciado conversas com ele. Após conquistar a confiança do sacerdote, Bruno Santos admitiu ter estuprado várias crianças.
Nos prints da conversa, que não serão divulgados em respeito às vítimas, o sacerdote Bruno Santos confessou ter tirado a virgindade de vários meninos de 13 e 14 anos. Ele admitiu ter abusado do filho de sua própria amiga e chegou até mesmo a mandar foto de uma de suas vítimas na conversa. Há ainda denúncias de abusos contra crianças de 9 a 11 anos de idade.
O seguidor levou os crimes à público e enviou os prints para as pessoas mais próximas de Bruno Santos. Após o caso ter ido à tona, o pai de santo fugiu, temendo represálias.
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