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Teresina - Piauí

Altos deve escalar Dieguinho em busca de maior intensidade no jogo

"Eu posso garantir é que a gente vai continuar jogando com um meia de origem", disse Tonet.

O Altos adotou um esquema de jogo muito diferente do que mostrou nos primeiros meses desta temporada. O ritmo bem mais intenso de jogo tomou conta do elenco nesta Série C do Campeonato Brasileiro após a chegada do técnico Fernando Tonet, o quinto na posição desde o início de 2022. O time conseguiu deixar a zona de rebaixamento e agora ocupa a 14ª posição, com 15 pontos.

A equipe tem um novo desafio para este domingo. O confronto com o Brasil de Pelotas pode recolocar o Alviverde em uma briga por melhores posições na tabela e deixá-lo próximo ao G-8, a zona de classificação para o mata-mata. O Jacaré teve outras oportunidades, nos empates contra o Vitória e Floresta.


Foto: Marcelo Cardoso/GP1Entrevista com Fernando Tonet, técnico do Altos
Entrevista com Fernando Tonet, técnico do Altos

O revezamento proposto pelo técnico Fernando Tonet teve mudanças na partida contra os cearenses, no último sábado. Se antes o técnico iniciava a partida com Marcos Aurélio na meia, como um armador clássico, e Dieguinho entrava durante o segundo tempo foi invertido no confronto no estádio Presidente Vargas e o camisa 10 voltou à titularidade, que surtiu efeito: o segundo gol de Elielton tem início em uma jogada de Dieguinho. Porém, sem revezamento na posição e com uma rotação muito acima, o meia cansou e esse arrefecimento da produtividade do Jacaré atingiu todo o coletivo. Não à toa, o resultado igual no PV: 2 x 2. Questionado sobre a titularidade, Tonet, em um primeiro momento, coloca que a escalação dependerá do trabalho durante a semana, mas não descarta Dieguinho enquanto titular.

“Sim, a única tendência que eu posso garantir é que a gente vai continuar jogando com um meia de origem, não só volantes, pode ser o Marco Aurélio, pode ser o Dieguinho. Eu cheguei a dar oportunidade desde o início agora para o Dieguinho nesse jogo contra o Floresta para ver como seria o comportamento do Altos, pode não ter sido exatamente por isso, mas pelo treinamento que nós fizemos durante a semana, com uma intensidade muito alta eu imaginava que o Dieguinho iria suportar mais que o Marcos Aurélio, até pela juventude que ele tem. Ele tem treinado na equipe e eu sempre comento até com eles: o Dieguinho tem uma dinâmica maior, juventude e o Marcos Aurélio é experiência. É claro que, no jogo, dependendo daquilo que eu observar do adversário eu posso optar por um ou outro, vai depender, mas a tendência é que o Dieguinho permaneça.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Dieguinho comemorando o gol
Dieguinho comemorando o gol

Com Dieguinho e a volta de Lucas Souza e Betinho após cumprirem suspensão, o Jacaré pode vir a campo domingo da seguinte forma: Rafael, Ferrari, Lucas Souza, Ramon Baiano e Dieyson (Diego Viana); Tibiri, Valderrama e Dieguinho, Elielton, Manoel e Betinho.

Chave-mestra

O técnico não esconde a necessidade de encontrar um meio-termo para o jogo do Altos. O equilíbrio no desempenho da equipe segue como a principal tarefa neste momento.

“O equilíbrio que eu preciso é o primeiro tempo contra o Floresta e todos os segundos tempos que nós fizemos com as outras equipes. É jogar igual, com a mesma forma, mesma intensidade, mesma dinâmica os dois tempos, é esse equilíbrio que eu procuro encontrar. É uma equipe que eu gostaria de ver jogar sempre, com intensidade nos dois tempos”, finalizou Tonet.

Altos e Brasil de Pelotas se enfrentam no domingo (10), às 15h, no estádio Lindolfo Monteiro.

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