Fechar
GP1

Teresina - Piauí

Laboratório de toxicologia é inaugurado no IML de Teresina

Exames que detectam presença de álcool, entorpecentes e outras drogas serão realizados no Piauí agora.

Lívia Pessoa/GP1 1 / 11 Viatura do IML de Teresina Viatura do IML de Teresina
Lívia Pessoa/GP1 2 / 11 Secretário de Segurança Pública do Piauí, coronel Rubens Lopes Secretário de Segurança Pública do Piauí, coronel Rubens Lopes
Lívia Pessoa/GP1 3 / 11 IML de Teresina IML de Teresina
Lívia Pessoa/GP1 4 / 11 Freezer de alta capacidade de armazenamento Freezer de alta capacidade de armazenamento
Lívia Pessoa/GP1 5 / 11 Insumos para utilização no laboratório do IML de Teresina Insumos para utilização no laboratório do IML de Teresina
Lívia Pessoa/GP1 6 / 11 Diretor do Departamento de Polícia Técnico-Científica, Antônio Nunes Diretor do Departamento de Polícia Técnico-Científica, Antônio Nunes
Lívia Pessoa/GP1 7 / 11 Laurentino Caland, técnico criminal químico Laurentino Caland, técnico criminal químico
Lívia Pessoa/GP1 8 / 11 Núcleo de Perícias Veterinárias Núcleo de Perícias Veterinárias
Lívia Pessoa/GP1 9 / 11 Materiais entregues para o IML de Teresina Materiais entregues para o IML de Teresina
Lívia Pessoa/GP1 10 / 11 IML de Teresina IML de Teresina
Lívia Pessoa/GP1 11 / 11 Viatura do IML de Teresina Viatura do IML de Teresina

A Secretaria de Segurança Pública do Piauí realizou na manhã desta quarta-feira (28) a inauguração do laboratório de toxicologia no Instituto de Medicina Legal (IML) de Teresina, que permitirá reposta mais rápida na análise de exames periciais no Departamento de Polícia Técnico-Científica.

De acordo com o secretário Rubens Pereira, a aquisição de equipamentos e insumos para a coleta e análise de materiais faz parte do caminho que o Departamento de Polícia Técnico-Científica percorrerá para dar resposta aos questionamentos feitos no curso do inquérito policial e possível processo.


“Nós entregamos o laboratório de toxicologia para fazer, inclusive, exames periciais em animais, de forma que é um caminho que a gente está seguindo como fizemos antigamente, quando nós não tínhamos no estado do Piauí a perícia para realizar o exame de DNA. No entanto, nós já implantamos e temos hoje no estado do Piauí o Instituto DNA Forense, que é referência. Então, é isso que nós estamos fazendo hoje aqui, deixando para o estado do Piauí a instalação para realização de alguns exames que não eram feitos aqui”, pontuou o secretário Rubens Pereira.

O diretor do Departamento de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil do Piauí, Antônio Nunes, explicou a importância da operação do laboratório no IML, que passará a realizar exames mais precisos que poderão identificar a presença de álcool, entorpecentes e até mesmo veneno em seres humanos e, também, em animais. Para isso, os profissionais já iniciaram a capacitação para uso dos equipamentos.

“Esse equipamento que estamos entregando é um dos mais modernos no Brasil. E essa equipe que está agora no Instituto de Medicinal Legal já começou a ser capacitada há uns 3 anos e vamos apenas intensificar essa capacitação. A partir de agora, nós vamos pode fazer exames de álcool, medicamentos abortivos, cocaína, crack no sangue, veneno, intoxicação em geral, morte por anestesias, por medicamentos, alergias, enfim”, explicou Antônio Nunes.

O diretor do departamento falou ainda que, aos poucos, as demandas que não eram atendidas passarão a ser analisadas e as respostas serão apresentadas para auxiliar as investigações da Polícia Civil do Piauí.

“A nossa capacidade de analise vai ficar muito melhor. Vamos começar a utilizar os aparelhos para fazer exames de álcool, daqui a 4 meses começaremos a fazer exames sobre veneno ou alguma outra droga. A gente vai fazendo mês a mês aumentando a nossa carta de serviço ao cabo de um ano a gente está fazendo todos os exames”, ampliou.

Equipamento garante armazenamento de material por mais tempo

O perito criminal químico, Laurentino Caland, explicou que o freezer com alta capacidade térmica, entregue ao laboratório de toxicologia nesta quarta-feira (28), poderá armazenar material de coleta por mais tempo, a fim de auxiliar a análise pericial.

“O laboratório passa a contar a partir de agora com quatro freezers que chegam à temperatura de até -30°C e o material vai ficar armazenado aqui. Porque até -30° C? Para que até que seja feita a análise a gente não possa perder algumas informações que são interessantes no material retirado de seres humanos, como sangue, fígado, rim, estômago, pulmões, a fim de elucidar uma intoxicação, por exemplo. Então isso vai nos permitir partir fazer o exame o mais rápido possível e também guardar o material para possíveis contestações. Então essa é a finalidade”, finalizou Laurentino Caland.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.