A 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri, do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), adiou a sessão de julgamento do ex-capitão da Polícia Militar do Piauí, Allisson Wattson, acusado de matar a estudante de direito, Camilla Abreu, em 2017. A sessão estava prevista para acontecer nesta quarta-feira (1º) e ocorrerá somente no dia 24 de setembro deste ano.
O júri popular do ex-militar vai acontecer no Plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Teresina, quase 4 anos depois do crime. Nesse procedimento, o júri irá decidir o destino de Wattson, que pode ser condenado ou absolvido das acusações.
Relembre o caso
A estudante de direito, Camilla Abreu, desapareceu no dia 26 de outubro de 2017. Ela foi vista pela última vez em um bar no bairro Morada do Sol, zona leste de Teresina, acompanhada do namorado e então capitão da PM, Allisson Wattson. O capitão ficou incomunicável durante dois dias, retornando apenas no sábado (28) e afirmou não saber do paradeiro do jovem. No dia 31 de outubro, a Polícia Civil confirmou a morte da jovem. Já na parte da tarde, Allisson foi preso e indicou onde estava o corpo da estudante.
Na manhã de 1º de novembro, o corpo da estudante foi enterrado sob forte comoção no cemitério São Judas Tadeu. No laudo cadavérico, foi concluído que a jovem foi arrastada antes de morrer. O capitão virou réu na Justiça depois que a juíza Maria Zilmar Coutinho Leal, da 2º Vara do Tribunal do Júri, recebeu denúncia do Ministério Público. Em abril, a juíza pronunciou o capitão para ir a julgamento pelo Júri Popular.
Expulsão
No dia 4 de fevereiro de 2019, o Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI) decidiu, por unanimidade, pela expulsão do capitão Allisson Wattson da Silva Nascimento, dos quadros da Polícia Militar.
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