O corpo de uma mulher foi encontrado enterrado em uma cova nas margens do Rio Poti, na tarde deste sábado (22), no bairro Mocambinho, zona norte de Teresina. A suspeita é que o corpo seja da adolescente Gisele Vitória da Silva Sampaio, 17 anos, mais conhecida como “Sereia 14”, que foi executada pelo Tribunal do Crime no dia 8 de março.
De acordo com o sargento Costa, do 9° Batalhão da Polícia Militar do Piauí, o corpo foi encontrado em estado de decomposição após a guarnição policial receber uma denúncia anônima. Na cova, os policias também encontraram uma sandália feminina.
“Estávamos realizando patrulhamento quando recebemos uma ligação anônima informando que nessa região aqui tinha uma cova. Na denúncia, informava que o corpo era da Sereia, que estaria enterrado aqui. Diante da informação, viemos ao local e começamos a cavar, constatamos o indício de um corpo e acionamos o Corpo de Bombeiros”, detalhou o sargento.
O Corpo de Bombeiros do Piauí foi o responsável por retirar o corpo da dentro da cova. O Instituto de Medicina Legal (IML) também foi acionado e removeu o corpo para a realização dos procedimentos a serem realizados pela perícia criminal.
Sereia 14
A adolescente Gisele Vitória da Silva Sampaio, antes de ser executada pelo Tribunal do Crime no dia 8 de março, entrou em contato por telefone com os familiares, pedindo para ver o filho de 2 anos, pois ela seria assassinada logo em seguida. O GP1 conversou com a mãe da adolescente, dona Maria de Fátima, que buscava notícias da filha, já que ela estava desaparecida há mais de 30 dias.
"Domingo à noite, dia 7 de março, ela estava falando com uma amiga no celular e quando foi por volta de meia noite falou para mim que iria sair, mas disse que voltava no outro dia. Ela não falou com quem, mas os vizinhos disseram que tinha um carro preto lá fora, mas eu não vi, porque eu estava colocando o bebê, filho dela, para dormir. Quando foi na madrugada do dia 8, meu sobrinho olhou o celular e viu uma mensagem dela dizendo: “Cadê o Davi? Vão me matar!”, descreveu a mãe.
Após a ligação, dona Maria de Fátima recebeu por meio de WhatsApp que sua filha havia sido executada, além de ver fotografias de Gisele Vitória dentro de uma cova, cheia de sangue.
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