O juiz da Central de Inquéritos de Teresina, Valdemir Ferreira Santos, decretou a prisão preventiva do estudante de medicina Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, acusado de abusar sexualmente de duas irmãs e duas primas em Teresina. A vítima mais nova, que é irmã do acusado, tem apenas 3 anos de idade.
A prisão foi decretada na última quinta-feira (07). Em entrevista exclusiva ao GP1, o delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Luccy Keiko, afirmou que o estudante encontra-se oficialmente foragido da Justiça. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) já tentou cumprir o mandado de prisão, mas Marcos Vitor não foi localizado pela polícia.
“Foi decretada a prisão preventiva, nós tentamos cumprir esse mandado através da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, mas o acusado não está sendo encontrado. Diante desses fatos, da gravidade dos crimes que são imputados a ele, e de não estar sendo encontrado, pedimos auxílio da população e de quem detém informação do paradeiro dele para que informe a Polícia Civil através dos meios que estão sendo divulgados, que é o e-mail e telefone”, declarou o delegado geral.
Quem tiver alguma informação sobre a localização de Marcos Vitor pode entrar em contato com a Polícia Civil pelo telefone fixo (86) 3216-5225 ou pelo e-mail através deste link.
Segredo de Justiça
O juiz Valdemir Ferreira Santos também decretou, no último dia 6 de outubro, segredo de Justiça no inquérito que investiga o estudante de medicina Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, acusado de abusar sexualmente de duas irmãs e duas primas.
"O processo se encontra em segredo de Justiça, por isso não vamos falar de detalhes que venham a ferir a intimidade das vítimas. Mas é um caso gravíssimo que precisamos dar a resposta devida e a prisão preventiva se faz necessária, agora estamos pedindo auxílio para tentar localizar o acusado que se encontra em local incerto", comentou Luccy Keiko.
Entenda o caso
No dia 22 de setembro, o GP1 publicou reportagem divulgando o caso envolvendo Marcos Vitor, que era acusado de abusar sexualmente de uma irmã e de uma prima. Cinco dias depois, mais uma irmã e outra prima do estudante foram ouvidas pela equipe multidisciplinar da DPCA, e revelaram que também sofreram abusos sexuais.
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