O senador Ciro Nogueira (PP) se manifestou em suas redes sociais sobre a prisão do jornalista Arimateia Azevedo realizada pelo Grupo de Repressao ao Crime Organizado (GRECO), na manhã desta sexta-feira (12), em Teresina.
Em sua publicação no Twitter, o senador associou o ocorrido a um “desserviço contra a comunidade e contra o próprio jornalismo” e disse que “há sempre uma resposta da Justiça para quem desinforma e deforma a informação”. Durante entrevista ao GP1, ao ser questionado se o 'recado' seria direcionado a Arimateria, Ciro declarou: "para bom entendedor".
O mau jornalismo não é jornalismo, é mais crime e desserviço contra a comunidade e contra o próprio jornalismo.
— Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) June 12, 2020
O que hoje aconteceu em Teresina mostra bem isso. Também demonstra que não podem durar para sempre ações que conspurcam a honra das pessoas.
Outra coisa: há sempre uma resposta da Justiça para quem desinforma e deforma a informação.
— Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) June 12, 2020
Mais manifestações
A exemplo de Ciro, a deputada federal Margarete Coelho, do Progressistas, também usou as redes sociais para se pronunciar acerca da prisão do jornalista e disse, em sua postagem no Twitter, “que transformar desinformação em mercadoria mediante métodos que o direito reprova” deve ser apurado.
"O jornalismo tem relevante papel no estado democrático de direito. A informação é um direito da cidadania. Transformar desinformação em mercadoria, mediante métodos que o direito reprova, deve ser apurado pelas instituições democráticas. Extorsão é crime. E merece resposta", escreveu a parlamentar nas redes sociais.
O jornalismo tem relevante papel no estado democrático de direito. A informação é um direito da cidadania. Transformar desinformação em mercadoria, mediante métodos que o direito reprova, deve ser apurado pelas instituições democráticas. Extorsão é crime. E merece resposta.
— Margarete Coelho (@MargaretCoelho) June 12, 2020
Prisão
O jornalista Arimateia Azevedo, proprietário do Portal AZ, foi preso em casa, no bairro Todos os Santos, zona sudeste de Teresina, nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (12) pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), em Teresina. Ele estava extorquindo um médico da capital, publicando matérias contra o profissional que teve que ceder R$ 20 mil em dinheiro ao jornalista.
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