A deputada federal Margarete Coelho (Progressistas) disse em entrevista ao GP1 na última sexta-feira (27) que o Piauí sairia perdendo com um possível rompimento entre o senador Ciro Nogueira (Progressistas) e o governador Wellington Dias (PT) nas eleições de 2022.
Em janeiro o senador admitiu ao GP1 que está mais afastado de Wellington, mas continuou dizendo que vai pleitear o apoio do PT em 2022, quando deve se lançar candidato ao governo do Estado. Margarete, no entanto, não aposta em um rompimento.
- Foto: Lucas Dias/GP1Margarete Coelho
“Eu não aposto nesse rompimento. Acho que quem esteja apostado, esteja fazendo uma aposta errada. O senador Ciro e o governador Wellington conversam muito pessoalmente, não conversam muito pela imprensa, o que eu acho bastante interessante, acho que isso que deve ser. Dois grandes homens como eles são devem conversar tete a tete, olho no olho”, destacou.
“Acho que se houver um rompimento, perde o Piauí. Não perde um ou outro especificamente, perdemos nós porque são dois grandes homens que podem, devem e gostam de trabalhar pelo Piauí”, continuou.
A deputava avaliou que pode gerar estranheza em algumas pessoas é o fato de esperar que o governador comande lideranças de outros partidos que estejam na base aliada.
“O que às vezes acho que causa uma estranheza é que como o governador Wellington Dias é uma grande liderança, o que se espera é que os demais líderes políticos sejam liderados por ele, é como se fosse uma posição natural que o governador Wellington Dias seja a maior autoridade política do estado. Na condição de governador ele é e ninguém contesta isso. O senador Ciro tem, em termos de visibilidade política estadual e nacional, se equipara ao governador Wellington Dias”, finalizou.
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