O corpo do pedreiro Luís Campelo da Silva, mais conhecido como Pinguim, foi encontrado na manhã dessa terça-feira (13), por volta das 8h30, no Rio Poti, no trecho que passa perto da Estrada da Alegria, na zona sul da cidade de Teresina. A vítima morava no Mário Covas, era casada e tinha três filhas.
Segundo informações do cabo Freire, da 2ª Companhia Independente do Promorar, os familiares informaram que Luís tinha saído para pescar no domingo e desde então estava desaparecido.
“Segundo informações, ele saiu para uma pescaria no domingo com uns amigos. Esses amigos retornaram, mas não souberam dar informações sobre ele. Os familiares sentiram falta e os bombeiros iniciaram as buscas. Um dos companheiros apenas disse onde avistou ele pela última vez”, explicou o cabo Freire.
O corpo foi localizado apenas hoje pelo Corpo de Bombeiros. “Nossa equipe foi acionada após ser informada de que haveria um afogamento aqui no rio. A princípio é afogamento, mas será realizada uma perícia que vai relatar o que realmente aconteceu”, explicou o policial.
Família quer investigação
A irmã da vítima, Raimunda Dias da Silva, afirmou que os amigos que saíram para pescar com Luís deram informações desencontradas sobre o paradeiro do irmão.
“Ele saiu de casa 18h da tarde de domingo e desde então a gente não viu mais ele. Dois amigos trouxeram ele para cá [o rio]. Duas horas da manhã, a minha cunhada e esposa dele, foram na minha casa, pedindo para eu ajudar a procurar por ele. Com um amigo, fomos na casa da pessoa que tinha saído com ele [para pescar]. Chegamos na casa dele, quase não abre a porta e quando abriu, a primeira coisa que disse foi que meu irmão estava vivo. Então perguntamos onde ele estava. Ele afirmou que foram para uma pescaria, que meu irmão teria se zangado com algo e teria ido embora. Quando a gente foi na casa da pessoa que pegou eles, deu uma outra versão referente aos horários que eles voltaram”, relatou Raimunda.
Ela afirmou que só conseguiram descobrir onde Luís foi visto pela última vez, após convencer um dos homens que tinha ido pescar com a vítima. “Eles [os dois amigos de Luís] não queriam trazer a gente. Um deles só trouxe porque a mulher dele insistiu. Quando chegamos aqui, começamos a gritar por ele e com a lanterna do meu celular eu vi o boné dele perto do rio, molhado. Então ficamos aqui procurando todo o dia de ontem e hoje encontramos ele. Ele é casado e tem três filhas. Agora queremos saber o que aconteceu”, completou Raimunda Silva.
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