Laura Moura
Brunno Suênio
O capitão Sousa Lima assumiu, na manhã desta segunda-feira (08), o comando da Companhia Independente de Policiamento do Promorar, situada na zona sul de Teresina. Anteriormente a unidade policial estava sob responsabilidade do capitão Silas.
Em entrevista ao GP1, o comandante-geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Lindomar Castilho, informou que a mudança não apresenta um motivo específico, apenas por conta da necessidade de renovação. “Não há um motivo específico porque o exercício do comando faz parte da carreira do oficial. É algo importante para o capitão Sousa Lima, um jovem oficial cheio de gás e de ideias. O Silas fez um trabalho belíssimo de quatro anos, mas chega uma hora que é preciso uma renovação. Agora, o capitão Silas vai para uma outra missão e apostamos que o capitão Sousa Lima continue essa pegada operacional e, quem sabe, melhore mais ainda os indicadores na área do Promorar”, destacou.
A Companhia Independente do Promorar abrange uma área da cidade marcada pela violência. Em 2014, por exemplo, a região teve que sofrer uma intervenção militar. Desse modo, o novo comandante da unidade policial, capitão Sousa Lima, aposta em uma parceria com a comunidade, cujo objetivo é entender as principais demandas e resolver os problemas que mais afetam a população.
“Cada comandante tem uma forma de ver o policiamento. A minha, particularmente, passa por conversar com a sociedade. Por isso, nós já temos uma reunião prevista com os líderes comunitários. Entretanto, nós também estamos realizando algumas mudanças no aspecto administrativo e no serviço operacional. Nós conclamamos a participação da sociedade”, contou.
Diversos representantes da sociedade estiveram também presentes na solenidade. O líder comunitário Zé da Cruz pontuou que os principais crimes a serem combatidos e que causam maior medo para à população são os furtos e roubos. “O que tem causado transtorno à população é a questão dos pequenos furtos e assaltos, principalmente roubo de celulares. A PM precisa realizar um monitoramento, porque os assaltos costumam ter uma frequência maior em certos horários. Há uma necessidade também de que a PM tenha uma estrutura para que os policiais desenvolvam um bom trabalho”, concluiu.
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