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Teresina - Piauí

Piauí desativou 400 leitos de internação pediátrica em nove anos

Segundo dados obtidos no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), indicam que em 2010, o Piauí possuía 1.605 leitos, já em 2019, o número diminuiu para 1.205 leitos.

Um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostrou que nos últimos nove anos o Piauí desativou 400 leitos de internação pediátrica, que são destinados para crianças que precisam permanecer no hospital por mais de 24 horas.

Segundo a SBP, dados obtidos no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), mantido pelo Ministério da Saúde, indicam que em 2010, o Piauí possuía 1.605 leitos, já em 2019, o número diminuiu para 1.205 leitos.


A pesquisa também aponta que os leitos disponíveis no sistema de saúde privado e no SUS caíram ao longo dos nove anos. No SUS em 2010, eram 1.444 leitos, em 2019, diminuiu para 1.060. No sistema de saúde privado, a redução foi bem menor, sendo que em 2010 eram 161 leitos e em 2019 são 145.

  • Foto: Hélio Alef/GP1Setor infantil do Hospital São MarcosSetor infantil do Hospital São Marcos

Entre as capitais, Teresina apresentou uma redução de 149 leitos. Em 2010 eram 449 leitos e em 2019 são 300. O SUS teve uma perda de 86 leitos e a saúde privada foram apenas nove.

Ministério da saúde

Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que nos últimos anos investiu no aumento de leitos pediátricos e neonatais. O crescimento da oferta de leitos foi de 25% entre os anos de 2010 e 2018, sendo que atualmente, totaliza 11,6 mil leitos.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, os gestores locais, tanto municipal como estadual, possuem autonomia para realizar a ampliação do número de leitos com recursos próprios.

Confira a nota na íntegra:

O Ministério da Saúde, nos últimos anos, investiu na expansão de leitos pediátricos e neonatais para atendimento de maior complexidade, destinados a pacientes graves e que exigem maior estrutura e esforço de profissionais. O crescimento da oferta de leitos de cuidados intermediários e intensivos para esses casos foi de 25% entre 2010 e 2018, totalizando atualmente mais de 11,6 mil leitos no SUS, de julho de 2010 a março de 2019.

O gestor local também tem autonomia para ampliar o número de leitos com recursos próprios, a partir de sua avaliação em relação a demanda e necessidade e capacidade instalada de oferta assistencial. A habilitação de leitos pelo Ministério da Saúde assegura recursos adicionais para o custeio do serviço.

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