A Polícia Civil do Piauí trabalha com a hipótese de que os três homens assassinados no último sábado (20), em uma chácara situada no município de Paulistana, podem ter sido vítimas de um crime de pistolagem. As vítimas foram identificadas como Cleidevaldo dos Santos Silva, o caseiro do local, Rafael de Oliveira Lins e Wellington Marcos de Assis.
O Gerente de Policiamento no Interior, delegado Marcelo Leal, informou que a chácara pertencia a um homem identificado apenas como Jucevi. Ele relatou aos policiais que Rafael e Wellington vieram da cidade de Petrolina, no Pernambuco, e pediram para Cleidevaldo que ficassem alguns dias na propriedade, já que o caseiro conhecia Wellington. “O Cleidevaldo era como se fosse o caseiro dessa propriedade e o dono da chácara nos relatou que nessa semana, na terça-feira, esses dois indivíduos, o Rafael e o Wellington, vindo de Petrolina, pediram para se abrigar na propriedade”, comentou.
- Foto: Brunno Suênio/GP1Delegado Marcelo Leal
O delegado contou também que no sábado, dia do crime, o caseiro foi até a casa de Juveci à procura de comida para dar aos porcos. Quando Cleidevaldo retornou para a chácara, logo depois Jucevi recebeu uma ligação informando sobre a morte dos três homens.
Crime de pistolagem
A Polícia Civil não descarta que o crime possa tratar-se de pistolagem e que o caseiro da casa tenha sido morto como queima de arquivo.
“O delegado Cícero está levantando informações, principalmente no que toca à vida pregressa deles. Como não são da área, podem ter vindo de algum problema de outro lugar. O Cleidevaldo pode ter sido uma queima de arquivo ou até poderia ter um envolvimento, pois ele conhecia o Wellington. Muito possivelmente pode ter sido crime de pistolagem, foram disparos na cabeça, enfim, não foi para lesionar, foi para matar mesmo”, pontuou o delegado Marcelo Leal.
- Foto: DivulgaçãoTriplo homicídio ocorreu na área externa da casa de apoio da chácara
Conforme o Gerente de Policiamento do Interior, o caso está sendo conduzido pelo delegado Cícero de Oliveira, titular da Delegacia de Polícia Civil de Paulistana. Agora, etapa da investigação é colher informações anteriores da vida das vítimas, principalmente, de Rafael e Wellington, que vieram do Pernambuco.
“Nesses lugares isolados só vai quem tem algum negócio. O grande problema desse tipo de investigação é colher depoimentos de testemunhas, é justamente isso, as testemunhas se fecham por medo. A gente está vendo a vida pregressa, pois aí sim pode dar um norte para nossa investigação”, finalizou.
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