Porteiro é preso com conteúdo pornográfico infantil em Teresina

Um porteiro de 45 anos de um condomínio na zona leste de Teresina foi preso na própria residência, situada no bairro Jacinta Andrade, na manhã desta quinta-feira (28), durante a 4º fase da “Operação Luz na Infância”, deflagrada em todo o território nacional. Com ele, foi encontrado um computador com um vasto conteúdo pornográfico infantil.

O indivíduo foi preso durante o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão na Capital. O delegado-geral Luccy Keiko informou, em uma coletiva de imprensa, que pelo fato do conteúdo presente no equipamento de informática estar explícito, ele foi autuado em flagrante pelo crime.

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• Foto: Divulgação/AscomOperação Luz na Infância em Teresina

Porém, computadores de outros alvos da operação foram apreendidos e deverão passar por perícia para que seja verificada a prática do mesmo crime por outros indivíduos. No total, foram apreendidos mais de 20 equipamentos de informática. “Em uma dessas buscas, o material já estava bem explícito e já houve uma prisão em flagrante de um homem de 45 anos de idade, que estava com um vasto conteúdo pornográfico, pornografia envolvendo crianças de 9 a 10 anos de idade. Ele armazenava esses conteúdos em computadores. Foram apreendidos outros equipamentos, que serão submetidos a exames periciais e constatando a existência desses arquivos, as pessoas serão indiciadas”, pontuou.

Operação Luz na Infância

A 4º fase da Operação Luz na Infância foi deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (28) em todo o território nacional. Ao todo, foram cumpridos 266 mandados de busca e apreensão no país. O delegado-geral Luccy Keiko ressaltou que o objetivo da ação policial é combater os crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet.

• Foto: Cinara Taumaturgo/ GP1Luccy Keiko

“Aqui no Piauí, através da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, nós cumprimos quatro mandados de busca e apreensão. Os crimes específicos combatidos foram aqueles de exploração sexual de crianças em ambientes virtuais, como o armazenamento de vídeo com pornografia infantil em computadores”, afirmou.

Os policiais chegaram até os alvos da operação por meio de informações repassadas pela Secretaria de Segurança Nacional. “As informações partiram da própria secretaria de segurança nacional. Essas informações partem para os estados e aqui nós pedimos as buscas onde há indícios de que se esteja sendo armazenado esse tipo de conteúdo”, comentou o delegado.

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