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Teresina - Piauí

Câmara Municipal discute permanência do Shopping Natureza na Marechal

A audiência pública foi proposta pelo vereador Edilberto Borges – Dudu (PT), que lamentou a situação em que os permissionários estão sendo submetidos.

A Câmara de Vereadores de Teresina discutiu em audiência pública na manhã desta quinta-feira (21), a situação dos permissionários do Shopping Natureza, localizado na Avenida Marechal Castelo Branco, em frente à Assembleia Legislativa do Piauí, no bairro Cabral.

A audiência pública foi proposta pelo vereador Edilberto Borges – Dudu (PT), que lamentou a situação em que os permissionários estão sendo submetidos.


  • Foto: Alef Leão/GP1DuduDudu

“É lamentável. Nós temos na minha opinião um cartão postal que é o Shopping Natureza. Ali são 51 permissionários que geram emprego direto, e em um momento de crise, nós não vamos permitir de braços cruzados que simplesmente uma ação que tramita nesta cidade retire esse povo da li. Nós precisamos encontrar um meio para que eles permaneçam na área”, explanou o vereador.

Para Dudu, mesmo que a a área seja de proteção ambiental, os permissionários que ali trabalham não devem ser removidos. “Na minha opinião eles ajudam é a conservar. E há mais de 30 anos eles sobrevivem dessa profissão, há 7 anos nesse Shopping Natureza aqui na Marechal Castelo Branco. Eles eram ali debaixo da ponte JK, e agora não podemos deixar esses permissionários jogados. Não vamos aceitar, temos inclusive dispondo de emenda parlamentar para melhorar a estrutura do Shopping da Natureza. Se tem problema, porque o estado e o município que arrecadam impostos do povo da ali, não deram um solução antes, e vem agora querendo tirar o povo de lá? Não vamos aceitar", disparou Edilberto Borges.

O secretário de Meio Ambiente de Teresina, Olavo Braz, revelou durante entrevista à imprensa que está constrangido com a situação, já que a prefeitura não é a responsável pelo pedido de retiradas dos permissionários no local.

  • Foto: Alef Leão/GP1Olavo BrazOlavo Braz

“A prefeitura neste momento não é parte disso. Temos uma denúncia, uma solicitação do Ministério Público Estadual do Piauí, que solicitou a retirado desses produtores das margens do Rio Poti, por conta a área e de proteção permanente. Na época da construção das ponte JK foi firmado um termo entre as partes de que após a construção da ponte eles retornariam para o seu lugar de origem e isso não aconteceu. Então, o Ministério Público entrou na Justiça. Isso está na Justiça Federal, estamos na parte de conciliação, quem vai bater o martelo é o juiz federal, a prefeitura não tem nada contra e vai tomar as providências de acordo com o que a Justiça Federal decidir”, explicou o secretário Olavo Braz.

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