Bárbara Rodrigues
Davi Fernandes
O movimento, chamado de #EleNão, que está acontecendo em todo o país, contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL), também está realizado na cidade de Teresina. Intitulado de “Mulheres Unidas contra Bolsonaro”, mais de 5 mil pessoas, entre homens e mulheres participaram do ato.
A concentração se iniciou por volta das 16h na Praça da Liberdade, próximo à Igreja São Benedito, no Centro de Teresina. Depois seguiram em caminhada pela Frei Serafim até a Ponte Estaiada. Lissiane Mossmann, que é uma das organizadoras do evento, afirmou que ficou muito emocionada com a receptividade e com a quantidade de pessoas que compareceram ao evento.
“Essa é a resposta de Teresina, ao discurso de ódio, fascista que circula no nosso país. Aqui é ‘Ele não’, não ao fascismo, não ao ódio, e sim a democracia, sim ao amor, sim a generosidade. Essa é a resposta de Teresina. Estou muito emocionada, somos mulheres que se reuniram nesse momento para dizer não ao Bolsonaro, nós estamos dizendo que temos esse espaço democrático, de ter direito iguais, é nosso, conquistado e não vamos abrir mão dele”, afirmou Lissiane Mossmann.
Vitória Silva, presidente da Associação Municipal de Estudantes Secundaristas (Ames), afirmou ao GP1 que votar em Bolsonaro será um retrocesso para o país. “Eu acho que é importante estar aqui, porque ele é um cara que representa um retrocesso de tudo que as mulheres conseguiram. Foi tudo com muita luta, nada veio de graça para as mulheres. Ele é um retrocesso, por isso estamos hoje aqui demarcando o nosso espaço”, destacou Vitória.
Atos pelo país e mundo
Foram vários os atos registrados pelo país contra o presidenciável. As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro tiveram as maiores concentrações de público. Pela manhã, mais de 40 cidades fizeram protestos contra o político e pelo período da tarde, mais de 13 estados também tiveram atos.
- Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
Ato contra Bolsonaro em São Paulo
A campanha contra Bolsonaro foi criada dentro de um grupo no Facebook que reúne mais de 3,8 milhões de mulheres, e também está sendo realizada em outros países como Alemanha, França, Suíça, Itália e Portugal. Artistas internacionais, como a cantora Madonna, chegaram a usar as redes sociais e se manifestaram contra o presidenciável.
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