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Teresina - Piauí

Ciro Gomes visita Teresina e diz que vai tirar o Nordeste da miséria

Na rápida passagem pela capital o candidato pelo PDT Ciro Gomes afirmou que está confiante para o segundo turno.

Marcelo Cardoso/GP1 1 / 15 Caminhada do Ciro Gomes em Teresina Caminhada do Ciro Gomes em Teresina
Marcelo Cardoso/GP1 2 / 15 Caminhada nas ruas do bairro Dirceu Caminhada nas ruas do bairro Dirceu
Marcelo Cardoso/GP1 3 / 15 Ciro ao lado do Flavio Nogueira Ciro ao lado do Flavio Nogueira
Marcelo Cardoso/GP1 4 / 15 Ciro e eleitores em Teresina Ciro e eleitores em Teresina
Marcelo Cardoso/GP1 5 / 15 Ciro Gomes abraçando eleitores Ciro Gomes abraçando eleitores
Marcelo Cardoso/GP1 6 / 15 Ciro Gomes com o Povo Ciro Gomes com o Povo
Marcelo Cardoso/GP1 7 / 15 Ciro Gomes em Teresina Ciro Gomes em Teresina
Marcelo Cardoso/GP1 8 / 15 Ciro Gomes faz caminhada no bairro Dirceu Ciro Gomes faz caminhada no bairro Dirceu
Marcelo Cardoso/GP1 9 / 15 Flávio Nogueira Júnior Flávio Nogueira Júnior
Marcelo Cardoso/GP1 10 / 15 Ciro Gomes em Teresina Piauí Ciro Gomes em Teresina Piauí
Marcelo Cardoso/GP1 11 / 15 Ciro Gomes Ciro Gomes
Marcelo Cardoso/GP1 12 / 15 Ciro Gomes abraçando o povo no bairro Dirceu  Ciro Gomes abraçando o povo no bairro Dirceu
Marcelo Cardoso/GP1 13 / 15 Ciro Gomes no bairro Dirceu Ciro Gomes no bairro Dirceu
Marcelo Cardoso/GP1 14 / 15 Ciro Gomes Ciro Gomes
Marcelo Cardoso/GP1 15 / 15 Caminhada no bairro Dirceu em Teresina Caminhada no bairro Dirceu em Teresina

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) desembarcou em Teresina na manhã deste domingo (23) para participar de uma caminhada no bairro Dirceu, zona sudeste de Teresina, acompanhado do candidato a deputado federal Flávio Nogueira e de Flávio Nogueira Júnior, candidato à reeleição na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), além de apoiadores políticos.

Ciro Gomes, que tem 11% da preferência do eleitorado, e está em 3º lugar, atrás de Haddad e Bolsonaro, segundo pesquisa Ibope divulgada no último dia 18, está confiante que ultrapassará o petista e conseguirá disputar o segundo turno. Ciro afirmou que tem como objetivo “superar a miséria” do Nordeste.


“O Nordeste é o centro da pobreza no Brasil e o meu projeto terá como grande e central objetivo superar a miséria”, afirmou o presidenciável. Em Teresina o pedetista afirmou ainda que é necessário “encerrar essa violência extremista” que segundo ele “está dividindo a nação”.

“Eu tenho pedido a Deus que ilumine minha palavra para mostrar ao povo brasileiro que nós precisamos encerrar essa violência extremista que está nos dividindo como nação e apresentar um projeto, as melhores propostas que basicamente podem ser resumidas em uma frase 'trabalho para os pais e educação para os filhos”, afirmou.

Para o candidato à reeleição na Alepi, Flávio Nogueira Júnior, as pesquisas que mostram Ciro Gomes como terceiro colocado poderão ter sido alvo de “fraude”. “O nome do Ciro Gomes nos motiva ainda mais. Nós sabemos que existe fraude nas pesquisas e no dia 7 de outubro, não só o povo do Piauí, o povo de Teresina, mas o povo do nosso país vai demonstrar nas urnas que o 12 do Ciro Gomes é o 12 que irá governar nosso país”, afirmou.

O deputado estadual acredita que a presença de um pedetista como candidato a presidente “sem dúvida” fortalece o partido. “O apreço que nós temos por ele é recíproco, é verdadeiro, venho aqui, além de receber o calor humano, fortalecer nosso partido para essas eleições”, disse.

Críticas a Fernando Haddad

Questionado sobre o calor de Teresina, o candidato à Presidência pelo PDT criticou o candidato indicado pelo ex-presidente Lula, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Ciro demonstrou familiaridade com o Piauí, tendo em vista a proximidade com seu estado natal, o Ceará e insinuou que Haddad não conhece o estado.

“Isso aqui é um calor que eu conheço desde pequeno. Sou o único candidato nordestino. Até o Haddad saber que Karnak não é no Egito, já passaram os quatro anos. Se for exigir Vale do Gurguéia, Buriti dos Lopes, São Raimundo Nonato, a explosão de produção do Vale do Gurguéia, a lindeza das praias de Parnaíba, Luís Correia, aí já se passaram 10 anos, então é difícil”, criticou.

Ciro criticou ainda mais o petista, que não conseguiu se reeleger prefeito de São Paulo em 2016. Na ocasião o número de votos brancos, nulos e abstenções foi maior do que a votação de Fernando Haddad.

“Eu me apresento com 38 anos de vida pública limpa, nunca respondi por nada, nem respondo e fui o governador mais bem avaliado do país e o prefeito de capital melhor avaliado do país. Só para comparar, sem querer falar mal de ninguém, não faz dois anos, eu e o Lula apoiamos o Haddad para prefeito de São Paulo no cargo para se reeleger e ele perdeu em todas as urnas, nos bairros pobres e ricos. Isso não quer desclassificar ele, mas apenas é uma lição para a gente lembrar. Se alguém que serviu uma prefeitura em menos de dois anos atrás e foi repudiado pela esmagadora maioria do povo, será que é a melhor pessoa para assumir a Presidência da República numa hora difícil e grave como essa?”, questionou Gomes.

Economia

O candidato à Presidência citou o programa Nome Limpo, proposto em seu plano de governo e falou sobre outras propostas para “retomar o desenvolvimento” do Brasil. Segundo Ciro, as medidas devem gerar uma “explosão de empregos”.

“Nós precisamos retomar o desenvolvimento e aí nós precisamos ajudar as famílias a se livrar do SPC, esse é um projeto que eu tenho bem estudado, nós precisamos restaurar a condição de financiamento empresarial, reestruturando com o BNDES, com o Banco do Brasil, a Caixa Econômica”, explicou.

“220 mil lojas fecharam nos últimos três anos, 13 mil indústrias foram fechadas nos últimos três anos, arrumar a conta pública começando por crédito para a agricultura familiar, crédito para a agricultura de alta linhagem e fundamentalmente uma explosão de empregos na primeira hora com construção civil em moradia popular e saneamento básico. E por fim, retomar a industrialização perdida no Brasil”, disse o presidenciável.

“O PT está explorando o nome de Lula”

O candidato, que apoiou Lula em eleições anteriores, ponderou que o Partido dos Trabalhadores (PT) está “explorando” o nome do ex-presidente com base na “gratidão” das pessoas para com o petista.

“A gratidão ao Lula é uma coisa muito generosa, que o povo brasileiro tem que ter mesmo, principalmente nós do Nordeste. Essa gratidão é uma coisa da nossa gente, em especial nós nordestinos. Se fosse Lula o candidato, eu provavelmente faria o que fiz nos últimos 16 anos, mas o Lula não é candidato e o PT está explorando o nome do Lula”, afirmou.

“Resta perguntar ao povo piauiense, ao povo nordestino, quem é que melhor conhece, quem é que tem melhor proposta e quem é que melhor tem identidade com o sofrimento do povo do Nordeste. Eu até sofro discriminação por aí a fora, mas eu sou o único candidato nordestino”, continuou o pedetista.

Bolsonaro

Em certo momento da coletiva o pedetista foi indagado se sairia do país caso Jair Bolsonaro (PSL) vença as eleições presidenciáveis. “Eu não, eu sou brasileiro e vou morrer aqui”, respondeu Ciro sem esticar conversa.

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