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Teresina - Piauí

Funcionários do restaurante Farwest protestam por atraso de salários

Além do atraso nos salários, os funcionários reivindicavam também as horas extras e cobranças indevidas nos cartões de consumo.

Com os salários atrasados um mês, funcionários do Restaurante Farwest realizaram uma manifestação no fim da tarde desta sexta-feira (25). Os funcionários foram auxiliados pelo Sindicato dos Hoteleiros de Teresina.

O presidente do sindicato, Franklin Batista, gravou um vídeo explicando os motivos para o protesto. Nas imagens ele aparece na frente do estabelecimento na companhia dos funcionários, que se negaram a trabalhar caso os vencimentos não fossem pagos. O restaurante fica localizado na Avenida Homero Castelo Branco, na zona leste de Teresina.


O GP1 entrou em contato com Franklin, que afirmou que a empresária Flávia, responsável pelo restaurante, já iniciou o pagamento dos salários dos funcionários e que os mesmos estavam voltando aos poucos ao trabalho.

“O ponto do salário em atraso já está sendo colocado em dias. A equipe de trabalho está voltando aos poucos, cada um recebe seu salário e está voltando para seu ponto de trabalho. A gente está dando todo o acompanhamento”, afirmou Franklin. Segundo o presidente do sindicato, o valor do débito da empresária seria de quase 30 mil reais.

Além do atraso dos salários, Franklin contou ao GP1 alguns pontos que foram reivindicados pelos funcionários, como a falta do pagamento de horas extras e descontos indevidos em cartões de consumo, responsabilizando o garçom caso o cliente não e efetue o pagamento da comanda.

  • Foto: Reprodução/WhatsAppFuncionários protestam na frente do restaurante FarwestFuncionários protestam na frente do restaurante Farwest

“A taxa de serviço, que é cobrado 10%, só estava sendo repassado 4% para os garçons e 2% para os demais enquanto a nossa comissão diz que é 60% para os garçons e 40% para os demais depois do desconto”, afirmou Franklin.

“As horas extras, que em média são 2, 3 horas por dia, não estavam recebendo pelas mesmas. Os descontos indevidos nos cartões de consumo. O cliente chega aqui e consome, se ele não paga a responsabilidade fica para o garçom. Esses pontos ficaram para resolver na segunda “, continuou o presidente do sindicato.

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