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Picos - Piauí

Chuva deixa rastro de destruição no bairro Paroquial em Picos

Moradores do bairro Paroquial, um dos mais atingidos pela chuva, culpam a Prefeitura de Picos pelos prejuízos.

José Maria Barros/GP1 1 / 8 Moradores temem novos deslizamentos Moradores temem novos deslizamentos
José Maria Barros/GP1 2 / 8 Moradores procuram amenizar o problema Moradores procuram amenizar o problema
José Maria Barros/GP1 3 / 8 Morador retira lama do muro da sua casa Morador retira lama do muro da sua casa
José Maria Barros/GP1 4 / 8 Local onde a galeria se rompeu Local onde a galeria se rompeu
José Maria Barros/GP1 5 / 8 Lama toma conta do cruzamentoo das ruas Piauí e João XXIII Lama toma conta do cruzamentoo das ruas Piauí e João XXIII
José Maria Barros/GP1 6 / 8 Galeria se rompe e causa prejuízos no bairro Paroquial Galeria se rompe e causa prejuízos no bairro Paroquial
José Maria Barros/GP1 7 / 8 Enxurrada causa estragos no bairro Paroquial Enxurrada causa estragos no bairro Paroquial
José Maria Barros/GP1 8 / 8 Água e lama invadem casa no bairro Paroquial em Picos Água e lama invadem casa no bairro Paroquial em Picos

As fortes chuvas que caíram em Picos nesta terça-feira, 4 de dezembro, deixaram um rastro de destruição em vários pontos da cidade. Os mais atingidos foram os moradores de áreas de riscos, como no bairro Paroquial, que culparam a administração municipal pela falta de uma política de prevenção a desastres naturais.

Desde maio deste ano que os do bairro Paroquial cobram do prefeito, Padre José Walmir de Lima (PT), a recuperação da galeria que fica situada no alto do morro, por onde escoam as águas oriundas da parte de cima. Porém, o serviço começou há cerca de doze dias e era feito a passos lentos.


Segundo os moradores, com as primeiras chuvas desse ano a galeria começou a ceder e, na madrugada desta terça-feira, 4, desabou cerca de 20 metros, provocando o deslizamento de terra e a inundação de várias casas.

Uma das casas mais atingidas pelo deslizamento de terra foi a do morador Manoel Patriota, que fica situada na rua Bahia III, próximo ao local onde a galeria se rompeu. A residência foi invadida por água e lama e corre sérios riscos caso a Prefeitura de Picos não tome as providências imediatamente e recupere a parte da galeria que quebrou.

O jovem Genilson, cuja família reside há mais de três décadas no bairro Paroquial, disse que faz dez anos que os moradores cobram da gestão municipal a reforma da galeria que fica na parte alta, na rua Bahia III. No entanto, segundo ele, essa reivindicação nunca foi atendida, e todo ano a comunidade sofre as consequências com a chegada das chuvas.

“Todo período de inverno, de chuvas intensas, as famílias das ruas Bahia I, II e III são prejudicadas em razão da precariedade da galeria, porque, na realidade, a administração pública nunca ouviu as nossas reivindicações, os nossos pedidos. Sabemos que período de inverno não é o momento adequado para construção e eles resolveram mexer naquilo que já estava complicado e, com a chuva terminou foi arrebentando a galeria provocando esse caos” – denunciou Genilson.

Até mesmo a parte baixa do bairro Paroquial foi atingida pelo rompimento de parte da galeria responsável pelo escoamento das águas pluviais. No cruzamento das ruas Piauí e João XIII a lama toma toda a extensão da via, dificultando a passagem de pedestres e veículos.

Riscos de desabamento

Várias casas do bairro Paroquial foram atingidas pela enxurrada que desceu do alto do morro com o rompimento de parte da galeria. Muitas pessoas passaram a madrugada carregando os móveis para o lado de fora e tirando a lama de dentro de casa. Devido à situação da galeria a comunidade está temerosa, pois o risco de desabamento de algumas residências é visível.

Até o início da tarde desta terça-feira, 4, quando a reportagem esteve no bairro Paroquial, a Prefeitura de Picos ainda não tinha tomado nenhuma providência. Nem mesmo a recuperação de parte da galeria que se rompeu havia começado.

Para piorar a situação, a Prefeitura de Picos está sem Coordenador Municipal da Defesa Civil desde o dia 10 de outubro, data em que o prefeito Padre Walmir exonerou Oliveiro Luz e não nomeou nenhum substituto para o cargo.

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