O médico Gilberto Gonçalves Silva, investigado pelo Ministério Público do Estado do Piauí por acúmulo de cargos, pediu exoneração da prefeitura de Uruçuí. A informação foi divulgada pela própria secretária de Saúde, Rita Melo, que é esposa do médico, em seu Facebook, no dia 24 de outubro.
Gilberto foi investigado acusado de trabalhar na UBS (Unidade Básica de Saúde de Pratinha) com carga horária semanal de 40 horas, além de manter dois vínculos com o Hospital Regional Senador Dirceu Arcoverde, como médico clinico e cirurgião concursado/estatutário com carga horária de 12 horas para cada cargo e com o CEREST (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador em Uruçuí), órgão também ligado ao estado, com carga de 20 horas semanais.
- Foto: Facebook/Rita MeloRita Melo e Gilberto Gonçalves
Na sua postagem, Rita diz que a Justiça fez o seu papel e que Gilberto recebeu o que lhe era devido: "a certeza de que não esteve ilegal". Ela afirmou ainda que o médico resolveu pedir exoneração, mesmo podendo permanecer no cargo.
Confira abaixo a postagem na íntegra.
“Quando se prejudica os mais pobres: um anônimo, um- a NADA, faz uma grave calúnia afirmando que o profissional tem acúmulo de cargo. No final a verdade vem à tona, a justiça faz o seu papel e Dr. GILBERTO, meu esposo, recebe o que lhe é devido: a certeza de que não esteve ilegal. E por decisão de honra, Dr Gilberto, solicita exoneração, embora pudesse permanecer no cargo. Quem perde de fato? Os que necessitam dos serviços de um profissional de nome. E PASMEM, a pessoa é tão covarde que não se identificou: anônimo: um NADA”, escreveu.
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