A grave crise financeira que assola o país já provocou o fechamento de várias empresas em Picos, aumentando, consequentemente, o número de desempregados. A situação preocupa o presidente da Associação Comercial e Industrial, Edilberto Francisco da Rocha, que cobra dos empresários uma adequação ao momento.
Dentre as empresas que fecharam em Picos este ano uma das que causou mais impacto no índice de desemprego foi a Marquesa Veículos Ltda, revendedora Ford. O proprietário, ex-prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PP), informou que pelo menos 50 pessoas perderam o emprego.
Outras empresas de médio porte fecharam as portas em Picos nos primeiros meses do ano, dentre as quais a Loja Rabêlo, que mantinha duas filiais na cidade. A filial da Drograria Big Ben, que faz parte da rede Brasil Parma, também encerrou suas atividades em Picos.
Ainda no primeiro semestre deste ano fecharam em Picos a Loja Torquato Pit Bull e a agência do Banco Itaú, que funcionavam nas proximidades da Praça Félix Pacheco, no centro. E no último sábado, 1º de julho, foram encerradas as atividades da unidade do Programa Farmácia Popular, causando o desemprego de pelo menos seis pessoas.
Recessão
O presidente da Associação Comercial e Industrial da Grande Picos, Edilberto Francisco da Rocha, atribui o fechamento dessas empresas à crise que se instalou no pais. Ele recomenda que todos os empresários precisam se adequar a realidade atual, ou seja, reduzir as despesas, incluindo a dispensa de funcionários.
“A crise política e econômica que se instalou no país tem provocado uma forte recessão e atingido as empresas em todas as região e, aqui não é diferente. Essa situação tem provocado o fechamento de algumas empresas, como lojas no shopping e isso criou uma cadeia. Esse é um teste para o empresário, pois se ele não quebrar até o final do ano vai se recuperar” – prevê Edilberto Rocha.
Ele disse que a Associação Comercial e Industrial de Picos vem monitorando e acompanhando essas incertezas do mercado e, orientando os empresários a adotarem medidas de contenção de despesas e adequação do momento. Segundo Edilberto Rocha, a crise prejudica a todos, pois, além do fechamento de empresas, aumento no número de desempregados, também reduz a arrecadação.
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