Apesar do apoio do prefeito, Padre José Walmir de Lima (PT), que decidiu não cortar o ponto de quem faltasse ao trabalho hoje, a manifestação contra as reformas propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB) teve baixa adesão em Picos. Um número reduzido de pessoas aderiu à mobilização, que terminou pouco depois das 10 horas da manhã em frente à agência do INSS.
Convocada pelas centrais sindicais, a manifestação desta sexta-feira, 30, em Picos, reuniu um número de pessoas bem inferior ao protesto do dia 28 de abril. Na época, a organização estipulou um público entre 500 e 800 pessoas. Hoje, os manifestantes não passavam de 200, sendo a maioria sindicalistas e representantes de movimentos sociais e estudantis.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), por exemplo, aderiu ao movimento e convocou os filiados a comparecerem à manifestação, porém, apenas alguns diretores marcaram presença na caminhada.
Em razão da decisão do prefeito Padre Walmir em não punir os servidores faltosos, na Prefeitura Municipal de Picos não houve expediente hoje. As escolas municipais e estaduais também não funcionaram e no Pronto Atendimento Infantil Municipal um cartaz afixado na porta de entrada do prédio informava que não haveria atendimento nesta sexta-feira, 30.
Os manifestantes se concentraram a partir das 7 horas da manhã em frente ao Fórum Governador Helvídio Nunes de Barros. Depois, com faixas e cartazes e apoio de carro de som, saíram em caminhada pelas ruas centrais de Picos. Durante o trajeto, muitos discursos contra as reformas propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB).
O protesto foi encerrado em frente à agência do INSS, localizada na rua coronel Francisco Santos. No trajeto, houve uma parada na praça Félix Pacheco, onde vários oradores fizeram uso da palavra, provocando engarrafamento. No teor dos discursos, criticas às reformas da Previdência e Trabalhista que tramitam no Congresso Nacional.
Comércio fechou
Temerosos por atos de vandalismo como aconteceu no protesto de 28 de abril, os comerciantes fecharam seus estabelecimentos e somente reabriram após a passagem dos manifestantes. Durante todo o trajeto o protesto foi acompanhado por policiais militares.
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