José Maria Barros
A juíza da 1ª Vara da Comarca de Picos, Maria da Conceição Gonçalves Portela, determinou o sequestro de 70% da renda da partida entre a Sociedade Esportiva de Picos (Sep) e o Parnahyba realizada ontem a noite, 18, no Estádio Municipal Helvídio Nunes de Barros.
A decisão atendeu a solicitação do empresário José Cércio Gonçalves de Macedo, através de ação moratória que visa auferir o crédito de R$ 24.523,44 junto ao clube. O débito é de gestão anterior, que teria descumprido acordo assumido com o autor da ação, proprietário do Center Hotel, localizado no centro da cidade.
- Foto: José Maria Barros/GP1
Justiça retém 70% da renda da partida entre Picos e Parnahyba
Além da partida entre Picos e Parnahyba realizada ontem à noite, a juíza determinou ainda o sequestro de 70% do próximo compromisso da equipe picoense no Estádio Municipal Helvídio Nunes de Barros. Será dia 4 de março, às 20 horas, contra a equipe do 4 de Julho, da cidade de Piripiri.
Em sua decisão, datada de 17 de fevereiro de 2017, a juíza Conceição Portela determina que o valor apurado nos jogos acima citados, deverá ser depositado em conta judicial, à disposição da justiça, a ser aberta pelo requerente [José Cércio Gonçalves de Macedo], o qual nomeia fiel administrador-depositário.
Reação
O presidente da Sociedade Esportiva de Picos (Sep), Rodrigo Lima, disse que foi pego de surpresa com a decisão da justiça comum, ressaltando que não fora citado. Adiantou que na próxima segunda-feira, 20, vai peticionar para saber o que está acontecendo e ter ciência da ação em tramitação.
O dirigente alega ainda que firmou acordo com a justiça do trabalho e vem cumprindo rigorosamente, depositando 10% da receita líquida. Está honrando também compromissos com a receita federal, mas que não tinha ciência desse processo. Isso em razão de vários problemas de gestões passadas, dificultando que fique sabendo de tudo o que aconteceu com o clube no passado.
- Foto: José Maria Barros/GP1
Presidente Rodrigo Lima diz que decisão prejudica o clube
Rodrigo Lima reafirma que foi pego de surpresa, mas vai procurar resolver o problema da melhor maneira possível, desde que o clube não seja prejudicado como fora ontem.
Segundo ele, com a retenção da renda de ontem, 18, não foi possível quitar as despesas do jogo, incluindo arbitragem, deslocamento e quadro móvel. E o pior, alerta o dirigente, o time pode até não viajar à Teresina para cumprir o próximo compromisso contra a equipe de Altos no dia 26 de fevereiro.
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