Centrais sindicais se reuniram na manhã desta terça-feira (05), no centro de Teresina para um ato contra a Reforma da Previdência. O ato teve início às 9h na praça da Bandeira e se encerrou na Avenida Frei Serafim ao meio dia.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários (Sintetro), Fernando Feijão, o ato aconteceu em todo o país. “Nós fizemos um ato junto com todas as centrais sindicais contra a medida que o governo está tomando em relação a reforma da Previdência Social, que deve obrigar os partidos aliados a punirem quem votar contra a reforma”, afirmou ao GP1.
Ainda segundo Feijão, o ato teve início na Praça da Bandeira. “O ato teve início as 9h na praça da Bandeira. Depois seguimos para a Prefeitura de Teresina e logo em seguida saímos em passeata até chegar à avenida Frei Serafim. Todas as centrais sindicais participaram do movimento”, completou.
Joaquim Monteiro, diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSERM) de Teresina, informou que a categoria está em estado de greve. “Queremos denunciar não só as reformas do presidente Temer, mas os ataques do prefeito Firmino Filho (PSDB). Estamos em estado de greve, porque no dia 13 o Governo Federal vai colocar na sessão do Congresso a Reforma da Previdência, então estamos de sobreaviso”, afirmou.
O professor da Universidade Federal do Piauí, Francisco William, avaliou que, além de lutar contra as reformas, é preciso atentar para a situação das universidades, que, segundo ele, se encontram sucateadas. “Essa é uma luta muito importante, pois responde ao Governo em relação aos seus ataques. Nós, das universidades, estamos com muitas dificuldades, as universidades estão sendo sucateadas, então não poderíamos ficar longe dessas lutas. Para isso não precisamos de diretorias, temos que ir para as ruas e dizer que existimos, que somos cidadãos e merecemos respeito”, declarou.
A tenente-coronel Júlia Beatriz, do Comando de Gerenciamento de Crise da Polícia Militar do Piauí, acompanhou todo o ato. “Correu tudo tranquilo, o problema que tivemos foi só com o trânsito, mas organizamos direito”, explicou.
Mobilização na UFPI
Trabalhadores também realizaram um ato na Universidade Federal do Piauí, fechando uma rua que dá acesso à reitoria e todo o setor administrativo da instituição. A movimentação terminou por volta das 11h, quando os serviços foram normalizados na universidade.
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