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Teresina - Piauí

Criança morta em abordagem da PM é sepultada no Parque Alvorada

O avô da menina, Francisco Assis, chamou os policiais de incompetentes e disse que a sua neta não merecia isso.

Marcelo Cardoso/GP1 1 / 8 Avô de Emíle Avô de Emíle
Marcelo Cardoso/GP1 2 / 8 O sepultamento aconteceu no cemitério Santa Maria O sepultamento aconteceu no cemitério Santa Maria
Marcelo Cardoso/GP1 3 / 8 Criança de 9 anos é enterrada Criança de 9 anos é enterrada
Marcelo Cardoso/GP1 4 / 8 Sepultamento Sepultamento
Marcelo Cardoso/GP1 5 / 8 Familiares e amigos da vítima Familiares e amigos da vítima
Marcelo Cardoso/GP1 6 / 8 A criança morreu com dois tiros A criança morreu com dois tiros
Marcelo Cardoso/GP1 7 / 8 Familiares de Emíle Familiares de Emíle
Marcelo Cardoso/GP1 8 / 8 O enterro aconteceu no Parque Alvorada O enterro aconteceu no Parque Alvorada

O sepultamento da criança de 9 anos, identificada como Emíle Caetano da Costa, ocorreu na manhã desta quarta-feira (27), no cemitério Santa Maria localizado no Parque Alvorada, em Timon. A menina morreu ao ser atingida por dois tiros durante uma abordagem policial na noite desta segunda-feira (25), na Avenida João XXIII, zona leste da capital.

O avô de Emíle, Francisco Assis Caetano, contou do apego que tinha com a neta. “Ela foi a minha primeira netinha que Deus me deu. Uma criança carinhosa, uma pessoa para cima. A Emíle era muito apegada comigo. Ela não merecia ter sido morta por um incompetente”, afirmou.


Inconformado, o avô de Emíle, o senhor Francisco Assis, demonstrou revolta e pediu justiça pela tragédia que causou a morte de sua neta. “Nesse momento, nós nos despedimos dela por uma imbecilidade feita por esses incompetentes. Essa criança de nove anos, uma inocente, foi fuzilada por uma arma de calibre 40, sendo que a mãe e populares que estavam no local clamaram para que eles não fizessem isso. E ainda por cima, chama a minha filha de vagabunda. Agora, o pai está no HUT e só Deus irá proteger ele, para que a gente tenha o nosso cantor de volta. Nós pedimos que todos orem pela saúde do Evandro, por que não está nada fácil e queria também agradecer a Deus pela misericórdia que teve de mim por não ter sido cinco vítimas”, finalizou.

Familiares e amigos estavam presentes no sepultamento. Dayanne, a mãe de Emíle, não foi ao enterro. O pai permanece internado no Hospital de Urgência de Teresina.

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