Eleito pela coligação “Juntos para continuar crescendo” (PSL/PSDB/PCdoB/PDT/PTC/PMN/PPL), que apoiou a reeleição do Padre José Walmir de Lima (PT), o vereador Carlos Luís Nunes de Barros (PSDB) mudou de lado. Após quase quatro meses de indefinição, ele resolveu ‘descer do muro’ e será o líder da oposição na Câmara.
A escolha de Carlos Luís como líder da oposição aconteceu na última terça-feira, 24, em reunião em sua própria residência, situada no bairro Ipueiras. Até então o tucano, eleito pela situação, vinha se comportando como oposição, embora, oficialmente, preferisse afirmar que seria um vereador independente.
- Foto: José Maria Barros/GP1Carlos Luís (PSDB) muda de lado e assume liderança da oposição na Câmara
Além de liderar a bancada de oposição na Câmara Municipal de Picos, Carlos Luís (PSDB) foi escolhido como relator da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, considerada a mais importante da casa.
Lideranças dos partidos
Na reunião da última terça-feira, 24, o vereador Antônio Afonso Santos Guimarães Júnior, o Afonsinho (PP), foi escolhido como líder da bancada de oposição, formada pelos partidos do PP, PRP, PSDB e PPS.
Os vereadores oposicionistas aproveitaram a ocasião para escolher os líderes de cada partido na Câmara. Antônio Marcos Gonçalves Nunes, o Toinho de Chicá, vai liderar a bancada do PP; Raimundo Nunes Ibiapino, o Renato, a do PRP; José Joaquim Monteiro, o Dedé Monteiro, do PPS e Carlos Luís Nunes de Barros, do PSDB, essas duas últimas siglas com apenas um parlamentar.
Candidatura de Carlos Luís
O engenheiro Carlos Luís Nunes de Barros (PSDB) foi candidato a vereador graças a uma articulação do grupo político que o apoiou. O
preferido seria o microempresário Eli Teles de Medeiros Filho, mas este teve o nome vetado pela direção do PCdoB, partido ao qual era filiado.
Como Carlos Luís foi contrário a adesão do PSDB à candidatura do Padre Walmir (PT), o grupo político liderado pelo então vereador Evandro Reis (PSD), o convidou para assumir a candidatura à Câmara. O tucano entrou na vaga de Djanilson Cabral de Melo (PSDB), que renunciou logo após as convenções partidárias.
Embora tenha subido em alguns palanques, Carlos Luís (PSDB) nunca pediu, publicamente, votos para o Padre Walmir (PT), que acabou sendo eleito. Além do mais, o grupo político que apoiava o tucano pedia votos para Gil Paraibano (PP), segundo colocado.
Carlos Luís foi eleito vereador de Picos com 998 votos, o equivalente a 2,34% dos votos válidos. Ele foi o último colocado entre os quinze que lograram êxito nas urnas.
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