Militantes de movimentos sociais estiveram na frente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), protestando contra mudanças na previdência social, e o pedido de regularização fundiária no Piauí. Além disso, estudantes também protestam contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55, que propõe um teto em gastos públicos, incluindo áreas como saúde e educação, e o Governo Federal. O movimento aconteceu nesta quinta-feira (1º).
Os manifestantes queimaram dois caixões, e gritaram “Fora Temer” e “O Brasil É Nosso”. A Polícia Militar jogou extintor, na tentativa de apagar o fogo, mas os manifestantes revidaram a ação policial. O pedido dos protestantes é para que algum parlamentar vá ao encontro deles, o que ainda não aconteceu.
A senhora Raimunda, de Miguel Alves, disse que não vai aceitar as mudanças e os direitos tirados pelo governo. “Michel Temer não pode mexer na previdência e nem tirar projetos, como Luz Para Todos. Se tivermos que ir à Brasília para protestar, nós vamos, pois é um direito nosso e nós vamos lutar por isso”.
Karoline de Sousa, estudante, 14 anos, e também de Miguel Alves, reclamou da educação, da saúde e da segurança pública na cidade. “Nós não vamos aceitar as mudanças e os direitos tirados pelo Michel Temer, pois ele não pode mexer na previdência e tirar projetos, como o Luz Para Todos, e se eles tiverem que ir para Brasília, eles vão, pois é um direito que eles têm e que eles vão lutar por isso.
"As escolas estão caindo aos pedaços e muitas escolas só tem aula uma vez por mês. Os tetos estão caindo, sem ventilador. Não tem segurança que preste. Muitas cidades às vezes só tem um policial. A educação não está boa e não é justo que uma pessoa passe horas e horas para ser atendida em um posto de saúde. Nós não vamos aceitar que os nossos direitos sejam tirados. O Brasil é nosso”, disse. Tanto ela, como a senhora Raimunda foram trazidas para Teresina pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
Ver todos os comentários | 0 |