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Teresina - Piauí

Evaldo Gomes diz que campanha enfrentou problemas financeiros

Ele disse acreditar em um segundo turno, mas afirmou que não sabia opinar quais candidatos participariam dessa segunda etapa da eleição.

O coordenador da campanha do jornalista Amadeu Campos (PTB), o deputado estadual Evaldo Gomes (PTC), afirmou ao GP1, que a coligação enfrentou sérios problemas financeiros, mas que acredita que o candidato conseguiu apresentar adequadamente as suas propostas.

“A campanha do Amadeu foi feita muito franciscana. Nós não tivemos apoio financeiro, poucos doadores, então tivemos muitas dificuldades financeiras na campanha e isso dificultou muito, mas o Amadeu conseguiu transmitir a sua mensagem, as ideias, as propostas para a área da saúde, segurança, educação, na política de mobilidade urbana, então ele apresentou suas ideias e propostas. Lógico que não tenho nenhuma dúvida que se você comparar o programa de governo do Amadeu com os dos outros candidatos você vê que ele apresentou propostas mais concretas e inovadoras. Mesmo com dificuldades, vamos levar a campanha até o último dia”, destacou.


Ele disse acreditar em um segundo turno, mas afirmou que não sabia opinar quais candidatos participariam dessa segunda etapa da eleição. “Estamos muito otimistas de que terá segundo turno. Se será o Amadeu, Dr. Pessoa ou Firmino, isso não possa afirmar, mas acredito no Amadeu pelas propostas apresentadas e pelo carinho que tem recebido da população”, explicou.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Evaldo Gomes Evaldo Gomes

Pesquisas

Deputado ainda criticou a divulgação de pesquisas. “Sei que tem pesquisa para tudo quanto é gosto. Muitas pesquisas, que de certa forma, se diferenciam muito uma da outra. Tem pesquisa que o Amadeu está com 14%, outra ele tá com 9% e pesquisa até com 4%. Respeitamos todo tipo de pesquisa, mas acredito que essa será uma eleição de surpresas para todos e confiante em um segundo turno”, disse o coordenador da campanha.

Pouco tempo de campanha

Para o parlamentar, a redução de 90 para 45 dias de campanha acabou prejudicando a oposição, já que é menos tempo para apresentar as propostas e assim muitas pessoas acabariam optando por votar em quem já é mais conhecido.

“Trouxe prejuízo principalmente para quem é candidato à oposição, quem está com a máquina administrativa em mão, levou vantagem. Logicamente que o Firmino levou vantagem, com a máquina administrativa conseguiu 22 partidos, 23 vereadores e leva vantagem por ser mais conhecido. Ele está há 12 anos como prefeito e [o PSDB] está há quase 24 anos na administração do município, então esses 45 dias de campanha favoreceu ele. Agora naturalmente a decisão é do povo, mas não podemos negar que esse pouco tempo de campanha favoreceu o prefeito da capital”, finalizou.

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