A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina iniciou uma campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti , transmissor de várias doenças, como dengue, zika, chikungunya, febre amarela urbana e febre Mayaro. A primeira ação ocorrerá no dia 23 de janeiro, das 8h às 10h, no Mercado do Parque Piauí, na zona sul de Teresina.
Durante o evento, um agente de combate a endemias da FMS se vestirá de mosquito Aedes aegypti para fornecer dicas sobre como combater esse vetor. A equipe do Núcleo de Educação em Saúde da FMS também levantará faixas, distribuirá folders educativos, conversará com a população e exibirá recipientes que ilustram o ciclo biológico do mosquito.
Além disso, agentes de combate a endemias realizarão visitas domiciliares nas proximidades de uma praça, com o objetivo de eliminar criadouros do mosquito. Também será distribuído material educativo sobre os perigos da hanseníase, em alusão à Campanha Janeiro Roxo, e estarão presentes membros do Movimento de Reintegração das Pessoas com Hanseníase.
Pesquisas apontam que cerca de 80% dos focos do mosquito estão dentro das casas. “Neste período chuvoso, é necessária uma força-tarefa de todos para evitar o aumento do número de casos dessas doenças. Nossas equipes visitam os domicílios, mas intensificaremos o trabalho educativo e preventivo. Pedimos que as pessoas inspecionem seus quintais por pelo menos 10 minutos, uma vez por semana”, afirmou o presidente da FMS, Charles da Silveira .
Maria Júlia, membro do Núcleo de Educação em Saúde da FMS, explicou que essa ação será estendida a outros mercados da capital e anunciou a retomada de um projeto de conscientização sobre arboviroses nas escolas municipais. “Queremos sensibilizar o máximo de pessoas para que tomem as devidas precauções: não deixem água parada e ensaquem bem o lixo. Acreditamos que a conscientização é uma poderosa ferramenta de combate a essas doenças”, destacou.
Dados de dengue, zika e chikungunya em Teresina
Um levantamento da FMS revela que, em 2024, foram confirmados 5.201 casos de dengue, 6 casos de zika e 364 casos de chikungunya. Além disso, foram registrados 3 óbitos devido ao agravamento de casos de dengue e um óbito por chikungunya.