O delegado Danúbio Dias, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), esclareceu que o empresário envolvido em uma ocorrência que terminou com um criminoso morto agiu em legítima defesa. O caso ocorreu no dia 1º de junho, no bairro Promorar, zona sul de Teresina.
Em entrevista à imprensa, o delegado Danúbio Dias ressaltou que o empresário, que prestou depoimento formal na sede do DHPP, relatou que no dia do crime os bandidos estavam usando capuz no momento em que tentaram roubar o faturamento diário do restaurante, do qual é proprietário.
“Naquela dia em questão, por volta de uma hora da manhã, a vítima [criminoso que morreu] estava monitorando o empresário. Possivelmente, ele [criminoso] seguiu o empresário até a residência e quando o empresário notou que tinha esquecido parte do faturamento do dia no carro ele retornou, mas resolveu pegar a arma que ele tem, devidamente registrada. Quando os suspeitos o viram, eram três, deram voz de assalto e o empresário tentou se abrigar. Eles começaram a atirar e o empresário conseguiu reagir. Os suspeitos retornaram para o carro, um Sandero, e foram procurar socorro, inicialmente, na UPA do Promorar. De lá, eles seguiram até a BR 316 e deixaram a vítima já morta dentro do Sandero no posto de combustíveis. Depois os comparsas retornaram e o levaram para o HUT”, explicou Danúbio Dias.
Empresário agiu em legítima defesa
Para o delegado Danúbio Dias, a reação que ocasionou a morte de José Vinícius Costa Ribeiro trata-se de uma legítima defesa de si, em razão da injusta agressão provocada por três criminosos, que tinham como intento roubá-lo. “Com certeza, porque eram três indivíduos armados, que atiraram contra ele e o empresário, simplesmente, reagiu àquela agressão injusta por parte dos bandidos”, frisou.
Carro usado pelos assaltantes foi incendiado
Como forma de dificultar as investigações por parte do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), os dois criminosos que conseguiram escapar ilesos se desfizeram do carro usado na tentativa de assalto ao empresário, logo após abandonar o corpo de José Vinícius Costa Ribeiro em frente ao HUT. “Eles atearam fogo no carro, que ficou completamente destruído, infelizmente. Agora, nós estamos tentando identificar os dois comparsas que estavam na ação contra o empresário”, finalizou Danúbio Dias.