O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa ( DHPP ) descobriu que a jovem que se encontra desaparecida desde a última semana, em Teresina, trata-se de uma mulher conhecida como Silvana e não descarta a hipótese de que os vestígios de sangue encontrados no último domingo, dentro de uma residência na Vila da Guia, zona sudeste da Capital, possam ser dela.
De acordo com o delegado Bruno Ursulino, embora não seja possível afirmar que o material genético encontrado no imóvel pertença a jovem, o DHPP solicitou ao Departamento de Polícia Científica exames que possam confirmar a hipótese levantada neste momento.
“Essa é uma investigação que, como está no início, a gente tem que tomar uma série de cuidados, porque ainda não encontramos o corpo, também. Mas a gente sabe que o corpo, apesar de ser assim, um elemento concreto, bem importante para essa investigação, existem outras formas de a gente demonstrar se ela se encontra viva ou não. Então, foi coletada uma série de materiais, objetos que agora serão submetidos a uma perícia qualificada para que possa mostrar se existe um vínculo entre o local que foi analisado pela nossa equipe e essa pessoa que se encontra desaparecida. Então por conta de todo esse zelo é que a gente está fazendo todo esse passo a passo para poder direcionar nossa investigação e que a gente possa apresentar uma resposta para sociedade”, explicou o delegado Bruno Ursulino.
Ouvida pelo Departamento de Homicídio, a mãe da Silvana relatou que há cerca de uma semana passou a não ter mais contato com a filha, que não morava com ela e era bastante atuante nas redes sociais. “A mãe tinha contato mais por redes sociais. Ela nos relatou que a filha era bem ativa nesse contexto da internet. E aí o que causa o estranhamento na mãe é que, exatamente, de uns dias para cá a filha deixou de postar o que ela tinha o costume, de se comunicar com a família. A mãe relatou que há cerca de uma semana tinha perdido esse contato e, com o desaparecimento dela, os relatos que foram surgindo para família é que o que se cogita, de possivelmente ela ser essa pessoa que esteve naquele local [casa onde foram encontrados vestígios de sangue. Mas como a gente tem que mostrar de forma concreta, a gente está tomando todos esses cuidados para que provas mais robustas venham ser acostadas aos altos e a gente possa seguir na investigação.”, completou o delegado à imprensa.