A droga apreendida pela Polícia Rodoviária Federal no Piauí (PRF), durante a tarde desta sexta-feira (14), está avaliada em cerca de R$ 1 milhão . Os policiais localizaram mais de 190 kg de pasta base e cocaína, que eram transportados em um caminhão frigorífico, abordado durante fiscalização de rotina na BR 343, em Teresina.

Segundo informações do inspetor da PRF, Adel Barbosa, o veículo partiu do estado do Mato Grosso com destino à cidade de Fortaleza, no Ceará. Na carga era transportado carne suína e bovina, e misturado a esse material, foram encontrados isopores, que armazenavam 186 tabletes de entorpecentes. Ao ser questionado sobre a origem da droga, o motorista do caminhão confessou que havia sido pago para transportar o ilícito.

Foto: Divulgação/PRF
Inspetor da PRF, Adel Barbosa

“Dentro do caminhão, havia o caminhoneiro com a sua esposa. Durante a abordagem, os policiais solicitaram documentação e, ao verificar a carga, notaram que se tratava de carne de porco. Era um caminhão frigorífico e havia umas caixas de isopor. O policial então abriu essas caixas e verificou vários tabletes de cocaína. Nesse momento, a esposa se desesperou. Ela não sabia do fato. Ele, já de pronto, confessou até para a esposa e para os policiais que estava transportando cocaína do Mato Grosso para Fortaleza. Ia receber uma grande quantidade em dinheiro por esse transporte. Ou seja, ele foi feito de mula”, informou o inspetor da PRF.

Diante da quantidade de material encontrado, o caminhoneiro foi preso em flagrante e conduzido à Polícia Federal , onde foi feita a perícia e pesagem do material. Durante a diligência foi constatado que, ao todo, o veículo transportava 192,959 kg (cento e noventa e dois quilos e novecentos e cinquenta e nove gramas) de pasta base e cocaína, avaliados em quase R$ 1 milhão. Ainda conforme a corporação, será feito uma investigação para apontar se o produto tinha como destino final o tráfico internacional de drogas.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1
Veículo onde a droga estava sendo transportada

Em avaliação ao material encontrado, o inspetor da PRF explicou como é utilizado a pasta base de cocaína no contexto do tráfico. “A droga, ela é no estado puro, em pasta base, a gente tem um valor bastante alto. A pasta base consegue ser tratada de forma que o número aumente, ou seja, eles fazem a droga render mais. É complicado falar em valores, mas passa na casa de quase um milhão de reais”, finalizou Adel Barbosa.