A candidata a vereadora de Teresina, Fabíola Lemos (PT), em entrevista à imprensa piauiense, contou como aconteceu seu retorno à política partidária. Ela afirma que sofre perseguição da direita radical e que era chamada de doutrinadora por fazer apenas o seu trabalho, que era dar aulas de Sociologia. Por conta disso, ela foi demitida de cerca de dez escolas particulares de Teresina.
“Fui perseguida pela direita de Teresina e perdi todos os meus empregos. Fui acusada de ser ‘doutrinadora’ por fazer o meu trabalho, o que fiz a vida inteira, por ensinar Ciências Sociais. Ser uma mulher com opinião, com altivez e conhecimento é insuportável para o patriarcado, que naquela época elegia o grande pai, Jair Bolsonaro, trazendo ao nosso país tempos sombrios, tempos de bolsonarismo”, escreveu a professora nas redes sociais.
Em outra partida, a candidata narra uma trajetória de muito carinho e amizade com seus alunos. “Me orgulho muito do carinho, do apoio e das centenas de relações de amizade que construí com os meus alunos. Me orgulho muito de tantos relatos emocionantes de jovens que relatam ter mudado seus horizontes com o conhecimento adquirido. São vidas que foram salvas, literal e metaforicamente falando. E isso sempre valerá muito mais do que qualquer manifestação de ódio contra a minha pessoa”, contou Fabíola Lemos.
A candidata ainda finalizou dizendo que, “a direita radical pode vir aqui me xingar nos comentários, nada tira a paz de saber que eu fiz o meu trabalho com seriedade e ajudei os meus alunos”.