O vereador eleito em Teresina, João Pereira (PT), posicionou-se sobre a recente fala do futuro colega de bancada, Joaquim do Arroz , que afirmou que a chapa precipitou-se ao indicar apoio à reeleição de Enzo Samuel (PDT), para a presidência da Câmara em 2025. Em conversa com o GP1 nessa segunda-feira (14), João afirmou que não entendeu o posicionamento do correligionário e disse que quem se precipitou foi ele.

“Teve a reunião de bancada, os sete vereadores estavam lá e nós decidimos o nosso candidato à reeleição [Enzo Samuel]. Ninguém votou contra. O Joaquim do Arroz estava na reunião, então não entendi esse posicionamento dele. Eu vi na imprensa depois ele dizendo que a bancada do PT se precipitou...quem se precipitou foi ele. Se tiver alguém que se precipitou aqui foi ele. Todos nós fechamos na reunião de bancada [apoio ao nome de Enzo Samuel para reeleição], então não há nem o que discutir”, afirmou João Pereira à nossa reportagem.

Foto: Alef Leão e Lucas Dias/GP1
João Pereira e Joaquim do Arroz, ambos eleitos vereadores de Teresina pelo PT

O GP1 apurou que o tema tem gerado divisões dentro do PT, já que alguns vereadores do grupo não acham prudente focar apenas na estratégia de apoio a outro nome, sendo que o partido conseguiu eleger a maior bancada da Casa, o que habilita a legenda a lançar um candidato próprio.

O que disse Joaquim do Arroz

Nesta sexta-feira (11), nossa reportagem voltou a procurar o vereador mais votado do PT, Joaquim do Arroz, e ele confirmou que não se pode desconsiderar o fator ‘maior bancada’ e o quadro qualificado de parlamentares da agremiação. Assim, Joaquim foi claro ao afirmar que não se pode descartar a ideia de lançar um nome petista para o pleito interno.

“Como eu disse, achei precitada a reunião com aquele aceno para a reeleição do presidente Enzo, que fique claro, é um amigo e entramos no mandato juntos, mas o PT elegeu a maior bancada e poderia tranquilamente lançar um nome próprio para a presidente da Casa. Por isso, venho defendendo que primeiro tenhamos uma conversa com governador”, advertiu Joaquim.