A juíza de Direito Lucicleide Pereira Belo, da Vara Núcleo de Plantão Teresina, converteu em preventiva a prisão em flagrante de Adeilson do Amaral de Sousa, acusado de participação nos assassinatos de um policial civil do Ceará e um analista do Tribunal de Justiça do Ceará. A decisão foi dada no último dia 27 de dezembro, em audiência de custódia, após ser preso pela Polícia Civil do Piauí, no bairro Pirajá, zona norte de Teresina, na tarde da terça-feira (26).

Nos autos, a magistrada destacou que, em caso de ser posto em liberdade, o acusado garante risco à ordem pública e por isso, encontra-se necessária a conversão da prisão em preventiva. “Logo, presentes o fumus comissi delicti e o periculum libertatis, restou evidenciada a necessidade concreta de conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva da custódia cautelar”, destacou a juíza.

Foto: Divulgação/Polícia Civil
Adeilson do Amaral de Sousa Alcunha

Entenda o caso

Um homem identificado como Adeilson do Amaral de Sousa, acusado de participação nos assassinatos de um policial civil do Ceará e um analista do Tribunal de Justiça do Ceará, foi preso pela Polícia Civil, no bairro Pirajá, zona norte de Teresina-PI, na tarde dessa terça-feira (26).

Adeilson, mais conhecido como Tio, Kiko ou Capote, era considerado foragido da Justiça e estava sendo procurado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) do Ceará. No momento da incursão ao imóvel, onde Adeilson estava homiziado, os policiais o encontraram acompanhado de uma mulher de iniciais L. B. D, de 23 anos.

As investigações conduzidas pelo DHPP-CE apontam que Adeilson do Amaral de Sousa foi o mandante da morte do policial civil Glicério Felix de Almeida, de 41 anos, executado a tiros no dia 17 de dezembro deste ano, em uma praça no bairro Boca do Acre, na cidade de Granja-CE.