Neste dia das crianças, o Piauí será representado por pequenos atletas nas piscinas do Recife, durante o Festival Mirim – Troféu Kako Caminha de natação. Entre os dias 14 e 15 de outubro, crianças de 9 até 12 anos estarão nas raias em busca de medalhas. O Círculo Militar de Teresina vai competir com cinco jovens atletas.
O Piauí estará representado por Ada Marcela, de 11 anos; Cecília Pires, de 9 anos; Geovanna Albuquerque, de 12 anos; e João Paulo Modestino, de 10 anos. A pouca idade aqui, como é comum no esporte, não reflete inexperiência. Ada, por exemplo, já competiu outras vezes em Fortaleza e São Luís, o objetivo agora, é trazer para casa uma medalha. Na natação desde os oito anos, a pequena sabe que precisa manter o foco.
“Não é a minha primeira vez competindo, já faz quatro anos que eu nado e eu espero trazer uma medalha. Já fui para Fortaleza e São Luís. Eu espero trazer uma medalha pode ser qualquer uma”, contou Ada envergonhada, mas com olhos que refletem o início do que pode ser uma trajetória vitoriosa nas piscinas.
A chegada até Recife, porém, não foi das mais certas. Em meio a rotinas dos treinamentos e tarefas cotidianas dos atletas, as mães, junto a professora Ananda Rocha organizaram um bingo, cujo objetivo era custear a ida dos pequenos. Com mais de 60 pessoas reunidas no último domingo (9), as despesas para a viagem até a competição foram angariadas. A técnica Ananda Rocha explicou ao GP1 Esporte como o processo dos treinos se desenvolveu até a chegada dos nomes.
“Recentemente a gente teve uma competição estadual em que pudemos ver o nível de cada um e, durante essas semanas, a gente vem treinando forte para chegar em Recife e fazer um bom trabalho. Tivemos o bingo, aonde podemos arrecadar o dinheiro, com a ajuda de alguns patrocinadores e as mães foram as principais responsáveis pela organização do bingo”, afirmou Ananda.
Além da técnica, as crianças terão a companhia de uma das mães durante a competição. Entre o grupo das cinco, Raylane Laêda, mãe da Geovanna, foi a selecionada para a viagem. Sem esconder a ansiedade e a empolgação, Raylane vê com muito orgulho o caminho que está sendo traçado pela filha, que iniciou na natação durante a pandemia de covid-19. O que iniciou como brincadeira, foi potencializado com os treinos. “E eu como mãe, fico muito orgulhosa, feliz e na expectativa, pois essa será mais uma competição que minha filha irá participar fora do estado", comemorou Raylane.
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