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Política

PT pressiona Dilma a aceitar propostas feitas pelo partido

A medida deve servir para recuperar a popularidade da presidente diante o processo de impeachment.

O Partido dos Trabalhadores (PT) definiu ações para pressionar o governo Dilma Rousseff a promover uma inflexão na política econômica. A sigla vai cobrar credito para micro e pequenas empresas e um plano nacional de defesa do emprego. A medida deve servir para recuperar a popularidade da presidente diante o processo de impeachment.

Imagem: DivulgaçãoDilma Rousseff e Rui Falcão, presidente do PT(Imagem:Divulgação)Dilma Rousseff e Rui Falcão, presidente do PT

Segundo a Folha de São Paulo, o partido também quer que a petista utilize o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como patrocinador dos principais projetos. Na posição do PT é necessario usar os títulos da dívida ativa para financiar obras.

Contas de Dilma

A aprovação das contas da presidente da Dilma Rousseff de 2014 virou prioridade para o Palácio do Planalto e a base aliada. A estratégia adotada pelo governo e os aliados é que aconteça uma aprovação rápida das contas da presidente, porque daria aos parlamentares argumentos técnicos para que defendam, em voto aberto, a manutenção de seu mandato.

O relator das contas da presidente na Comissão Mista (CMO), o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), apresentou na terça-feira (22) o seu parecer em que defende a aprovação das contas de Dilma de 2014 "com ressalvas". No documento, ele contrariou a manifestação do Tribunal de Contas da União (TCU) que, em outubro, recomendou por unanimidade ao Congresso a rejeição das contas da petista.

Rejeição das Contas no TCU

Os ministros do Tribunal de Contas da União decidiram, no ultimo dia 07 de setembro rejeitar, por unanimidade, as contas da presidente Dilma Rousseff referentes a 2014. Agora caberá ao Congresso Nacional aprovar ou não as contas. As irregularidades apontadas pelo TCU somam R$ 106 bilhões, sendo R$ 40 bilhões referentes às chamadas “pedaladas fiscais”.

Em seu relatório, o relator das contas, ministro Augusto Nardes, afirmou que houve inobservância sistemática de regras e valores que repercutiram de forma recorrente ao longo do ano passado.

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