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Mulher de lobista é presa na Operação Zelotes

Cristina Mautoni foi presa em São Paulo.

Na tarde de segunda-feira (18), a empresaria Cristina Mautoni foi presa pela Polícia Federal, acusada de integrar o esquema de compras de medidas provisórias (MPs) no governo federal. O esquema é investigado na Operação Zelotes. Cristina foi detida em São Paulo.


Segundo a Veja, a empresaria é mulher e sócia do lobista Mauro Marcondes, preso preventivamente em Brasília por suspeita de operar o pagamento de propinas para viabilizar as MPs. A prisão foi autorizada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, responsável pelos processos da Zelotes.

O Ministério Público Federal denunciou Cristina e o marido por operaram no esquema de pagamento de propina para conseguir a edição, pelo governo, e a aprovação, pelo Congresso, de medidas provisórias que concediam incentivos fiscais a montadoras de veículos. Os dois são acusados de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Lobby

A empresa do casal, Marcondes e Mautoni Empreendimentos, fez pagamentos de 2,5 milhões de reais à LFT Marketing Esportivo, do empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Agentes da PF suspeitam que o repasse tenha ligação com as medidas provisórias.

Habesas Corpus

Roberto Podval, advogado Cristina Mautoni disse que vai entrar com um pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1) para tentar tirar a empresaria do regime fechado.

Operação Zelotes

Em outubro de 2015, a Polícia Federal (PF) deflagrou a quarta fase da Operação Zelotes. Os agentes foram autorizados a fazer busca e apreensão no escritório Luís Claudio Lula da Silva, filho ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As buscas aconteceram no LFT Marketing Esportivo, escritório do filho do petista. A operação ocorreu no Distrito Federal, São Paulo, Piauí e Maranhão.

O lobista Alexandre Paes dos Santos, conhecido como APS foi preso pelos agentes. Participaram da operação, cem policiais que cumprem 33 mandados judiciais sendo seis de prisão preventiva, 18 de busca e apreensão e nove de condução coercitiva.


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