O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional em 2025, tornou-se alvo de uma disputa legal por direitos sobre o uso de seu título. A produtora Videofilmes, dos irmãos Walter e João Moreira Salles, contesta o pedido de registro da marca feito por um advogado de Alagoas.
No dia 10 de janeiro deste ano, o advogado João Paulo Gaia Duarte, ligado a um escritório de advocacia em Maceió, entrou com um pedido no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para registrar a marca “Ainda Estou Aqui”. A iniciativa chamou a atenção da Videofilmes, que rapidamente respondeu com uma contestação formal, protocolada no dia 20 de fevereiro, poucos dias antes da cerimônia do Oscar.

Até o momento, a produtora não se manifestou publicamente sobre o caso. O filme, dirigido por Walter Salles, fez história ao conquistar a estatueta de Melhor Filme Internacional na 97ª edição da premiação, superando obras aclamadas como Garota da Agulha, The Seed of the Sacred Fig, Flow e o controverso Emilia Pérez.
A disputa pelo registro da marca ocorre justamente no auge da visibilidade da obra, que se tornou o primeiro longa-metragem brasileiro a vencer na categoria.
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