Fechar
GP1

Teresina - Piauí

João Henrique descarta rompimento do MDB com Wellington Dias

"Não vejo como o MDB não ficar com o Governo porque os deputados precisam da coligação proporcional para se eleger", disse João Henrique.

Na análise do ex-ministro João Henrique de Almeida Sousa, o MDB não vai romper com o Governo Wellington Dias (PT-PI) porque precisa de estrutura para disputar as eleições proporcionais. Ele lembrou que há meses, visualizou que o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, o deputado Themístocles Sampaio Filho não teria a vaga de vice de Wellington como muitos acreditavam.

João Henrique, que hoje preside o Conselho Nacional do Sesi, além de ser o coordenador-geral da pré-campanha do presidenciável Henrique Meirelles, defendia a candidatura própria do MDB no Piauí e chegou a se colocar como alternativa para a disputa majoritária, mas, recuou da estratégia depois de ser acionado para organizar o MDB no plano nacional.


  • Foto: Bárbara Rodrigues/GP1Ex-ministro João HenriqueEx-ministro João Henrique

“Desde o início que venho dizendo que o Wellington não daria a vice para o MDB, mas, fui tese vencida. Agora não vejo como o MDB não ficar com o Governo porque os deputados precisam da coligação proporcional para se eleger. Portanto, vejo como remotíssima a possibilidade de o partido partir para a oposição”, avaliou o ex-ministro.

Andanças

No ano passado, João Henrique visitou as principais cidades do Piauí ouvindo as bases do MDB para viabilizar sua pré-candidatura ao Governo. Em janeiro, Henrique chegou a defender uma espécie de convenção antecipada para que os delegados definissem o destino do partido, se optariam ter candidato a governador ou seguir com Wellington Dias. Mas, a executiva emedebista não aceitou e o ex-ministro abriu caminho para que fosse pavimentada a estratégia da vice para Themístocles Filho, o que também acabou não acontecendo.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.