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Teresina - Piauí

Funcionários da Almaviva protestam contra falta de álcool gel e máscaras

"Não tem máscara, não tem álcool em gel, não tem limpeza e não dão uma resposta, só querem que a gente trabalhe", afirmou uma operadora.

Lucas Dias/GP1 1 / 10 Funcionários da Almaviva aflitos Funcionários da Almaviva aflitos
Lucas Dias/GP1 2 / 10 Funcionários da Almaviva aflitos com o Coronavírus Funcionários da Almaviva aflitos com o Coronavírus
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Lucas Dias/GP1 4 / 10 Funcionários se protegem como pode Funcionários se protegem como pode
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Lucas Dias/GP1 6 / 10 Funcionária da Almaviva com máscara para se proteger Funcionária da Almaviva com máscara para se proteger
Lucas Dias/GP1 7 / 10 Almaviva do Dirceu Almaviva do Dirceu
Lucas Dias/GP1 8 / 10 Funcionários protestam na empresa  Almaviva Funcionários protestam na empresa Almaviva
Lucas Dias/GP1 9 / 10 Talhyanara Chris Talhyanara Chris
Lucas Dias/GP1 10 / 10 Lana Lópes Lana Lópes

Operadores de telemarketing da Almaviva do Dirceu, região sudeste da capital, realizaram um protesto na manhã desta sexta-feira (20) solicitando medidas de proteção contra o novo coronavírus (Covid-19).

De acordo com a operadora Lana Lopes, mais de 5 mil pessoas trabalham aglomeradas em um mesmo lugar e a empresa não dispõe de máscaras, álcool em gel e proteção para os funcionários.


“Estamos aqui mais ou menos cinco mil pessoas trabalhando diariamente, 24 horas por dia. O nível de contaminação é altíssimo. Se uma pessoa tiver aqui dentro, que a gente não dá para prescrever, porque leva dias, a pessoa fica contaminada e contamina outras pessoas. Nós viemos para cá, quando saímos daqui vamos para nossa casa tem criança, idosos. Não tem máscara, não tem álcool em gel, não tem limpeza e não dão uma resposta, só querem que a gente trabalhe. Estamos paralisando, estamos sofrendo ameaças que vão nos dar advertência, punir”, afirmou.

“A gente está reivindicando muito a posição dos líderes, dos diretores, porque eles dizem que estão fazendo um plano de ação de uma coisa que já vem a quatro, cinco meses atrás e esse posicionamento nunca chega. Queremos um posicionamento da direção porque tá todo mundo aterrorizado, todo mundo está com medo de trabalhar”, continuou.

Talhyanara Chris, representante de atendimento, reclamou que os telefones utilizados pela empresa não são devidamente higienizados e que alguns operadores já foram afastados com suspeita de coronavírus.

“Já ouvimos relato das próprias essas que já foram afastadas com suspeita e nenhuma medida foi tomada. A gente trabalha com materiais que são compartilhados e um dos métodos das reivindicações é que a gente trabalha em locais fechados. Semana passada teve um vazamento de gás e a gente foi obrigada a trabalhar com vazamento de gás, algumas pessoas passaram mal. A gente está sendo coagido pelos gestores”, disse.

“Não foi uma pessoa só que foi afastada, tem dois casos de operadores que foram afastados, inclusive a própria mandou áudio para a gente e desesperada e sabia que se está, teria infectado várias pessoas”, finalizou.

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