A recepção, uma homenagem ao escritor conservador Olavo de Carvalho, foi organizada pelo ex-estrategista de Trump e agitador de movimentos populistas de direita Steve Bannon.
Vice-presidente destacou importância da integralidade e da paridade e disse que projeto deve mexer em cinco leis, entre elas as que estabelecem critérios de promoções para oficiais e praças.
Decisão ainda precisava passar por votação no Senado, mas presidente Jair Bolsonaro decidiu antecipar a revogação para evitar segunda derrota no Congresso.
Mourão, que está participando do encontro do Grupo de Lima, que discute a situação política atual da Venezuela, disse que não haverá "aventuras" com relação ao país caribenho.
Essa indicação é considerada crucial pelos técnicos que trabalham na proposta, uma vez que o ex-presidente Michel Temer enfrentou fortes críticas por excluir os militares das mudanças.
"Não, nada", respondeu Mourão nesta quarta-feira, 23, quando questionado se havia interferência do governo na eleição do Senado ao chegar para despachar em seu gabinete.
"Vamos fazer um pacto nacional entre a sociedade os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário na busca de novos caminho para o novo Brasil", afirmou.
Segundo o vice-presidente eleito, aval do governo à negociação do avião KC-390 e da parte comercial da fabricante brasileira com a Boeing poderá sair rapidamente.
O general Marco Aurélio Costa Vieira, cotado para assumir a Secretaria de Esportes, é paraquedista, como Bolsonaro, e foi diretor executivo de Operações da Olimpíada do Rio.
A defesa de Bolsonaro alegou "equivocada interpretação das normas eleitorais" por acreditar que a informação estaria "nas contas do candidato pelo Estado do Paraná".
Proposta em estudo por equipe de presidente eleito prevê transferir da Casa Civil para a Vice-Presidência a atribuição de coordenar o trabalho feito por ministérios.
Presidente eleito estuda incluir Augusto Heleno, cotado inicialmente para comandar o Ministério da Defesa, em grupo de assessores mais próximos no governo.
"É uma decisão que será tomada pelo presidente Bolsonaro. A minha avaliação é de que a que está no Congresso hoje ela já seria um grande passo", disse.
Ao jornal O Estado de S. Paulo, Mourão afirmou que em 1969, ano em que o artista esteve preso pela primeira vez, ainda não tinha ingressado no Exército.