Dirceu Pupo Ferreira teria concretizado compra de salas comerciais em Curitiba para lavagem de dinheiro de propina e, por ordem do ex-governador do Paraná.
Por 2 a 1, desembargadores da 2ª Câmara Criminal concederam habeas corpus ao ex-governador tucano, preso desde 19 de março na Operação Quadro Negro, que mira desvios na Educação.
Ex-governador do Paraná foi capturado na fase 4 da Operação Quadro Negro, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado.
Dirceu Pupo Ferreira deixou a prisão na tarde deste domingo, 17; ministro proibiu novas prisões cautelares do ex-governador do Paraná, de sua mulher e de seu filho.
Ao Ministério Público Federal, o ex-diretor do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná (DER-PR) Nelson Leal Júnior descreveu três pedidos de propina.
Desta vez, autor da decisão que revoga decreto de prisão preventiva de ex-governador do Paraná é o ministro João Otávio Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça.
Segundo os procuradores, o tucano tentou influenciar o depoimento de um corretor de imóveis para não revelar pagamentos em dinheiro vivo na compra de conjuntos comerciais em Curitiba.
Ex-governador tucano é alvo da operação integração por esquema de corrupção e lavagem de dinheiro em concessão de rodovias federais no Estado do Paraná.
Richa chegou a ser multado três vezes pelo Tribunal Regional Eleitoral por causa da propaganda irregular, considerada "propaganda eleitoral extemporânea".
Investigação mira suposto pagamento milionário de propina, em 2014, pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht a agentes públicos e privados no Estado Paraná.
A investigação foi remetida a Moro por decisão do ministro Og Fernandes porque o tucano renunciou, em março, ao cargo de chefe do Executivo paranaense.